''Caso as vias aéreas estejam obstruídas, a falta de oxigênio produzirá, consequentemente, lesão cerebral permanente ou a morte do acidentado dentro de um prazo de 3 a 5 minuto'', afirma Prof.ª Luciana de Moraes do Curso CPT Primeiros Socorros — nas Escolas, nas Empresas e em Residências.
A prioridade do atendimento de emergência à vítima é obter e manter o funcionamento das vias aéreas já que, quando obstruídas elas provocam a oxigenação do cérebro e a oxigenação sistêmica do organismo.
Sendo assim, as vias aéreas devem estar liberadas para que a vítima possa respirar. Caso ela esteja falando ou chorando, bom sinal. Significa a desobstrução das vias enquanto o contrário significa que a desobstrução das mesmas deverá ser realizada o mais rápido possível.
Agora, o socorrista deverá, também, examinar a cavidade oral do acidentado procurando por pedaços de dentes, dentaduras, aparelhos ortodônticos ou quaisquer outros objetos que possam estar atrapalhando a respiração da vítima e retirá-los.
“Como em qualquer outro atendimento, a prioridade é garantir a competência respiratória e, consequentemente, a oxigenação cerebral”, contínua a professora Luciana Pereira de Moraes.
Se a vítima estiver consciente, identifique-se, explique o que está acontecendo, pergunte o nome dela, o que ouve e lembre-se: uma vítima consciente lhe dará informações preciosas para o sucesso do atendimento.
Caso a vítima esteja inconsciente e com suspeita de trauma, o socorrista deverá usar a técnica do VOS — Ver, Ouvir e Sentir. A princípio, ele deverá aproximar seus ouvidos bem próximos à boca da vítima, direcionando o seu olhar para o tórax da mesma e observando se há movimentos respiratórios.
Em seguida:
— VEJA se a vítima está agitada; verifique os movimentos da asa do nariz e observe no tórax se há utilização dos músculos respiratórios com a inspiração e a expiração;
— OUÇA para assegurar se há ruídos aéreos estranhos, se há barulhos audíveis do processo respiratório. Respiração ruidosa significa obstrução das vias aéreas e os roncos podem ser obstrução parcial da faringe ou laringe;
— SINTA o calor a umidade proporcionados pela respiração da vítima.
Para finalizar, apalpe a traqueia do acidentado para saber se há desvios ou edemas (inchaços). Faça a elevação do queixo, extensão do pescoço e tração da mandíbula, caso se tenha certeza de que não há nenhuma possibilidade de trauma envolvendo a coluna vertebral ao nível cervical.
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Primeiros Socorros — o que fazer enquanto o atendimento especializado não chega
Primeiros Socorros — primeiro contato com a vítima
Primeiros Socorros — como agir em situação de urgência
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Por Silvana Teixeira
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Comentários
Aziza sirage remane
15 de fev. de 2015Gostei muito das dicas, serviram pra esclarecer muitas dúvidas!
Resposta do Portal Cursos CPT
18 de fev. de 2015Olá, Aziza!
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Ficamos felizes que tenha gostado do nosso conteúdo sobre primeiros socorros.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos