O transplantio consiste na operação de transferência de uma planta adulta de um local para outro, podendo tanto ser para outro local no solo quanto para um recipiente como vaso ou jardineira.
“Nessa operação, o uso de técnicas adequadas usadas com o máximo de cuidado são fundamentais, pois o sucesso dessa operação se materializa no pegamento efetivo do vegetal transplantado, sem que haja lesão em qualquer das partes da planta, evitando danos à sua saúde ou à sua beleza estética”, afirma Eduardo Elias Silva dos Santos, professor do Curso CPT Treinamento de Jardineiro.
A retirada da planta do terreno deve ocorrer de forma a dar o máximo de proteção a suas raízes, mesmo sabendo que será inevitável o corte das mesmas, pois deve-se manter o torrão contendo o mínimo de 30 ou 35% de seu sistema radicular.
Esse percentual atende a uma boa parte das plantas, como é o caso das palmeiras, porém, haverá casos em que o torrão deverá ser maior, mas nunca exagerado, pois, além do peso excessivo, quanto maior ele for, maior também será o risco de ele se partir. Quanto à altura do torrão, é fato afirmar que ela não precisa ser muito alta. Para se ter uma base, no caso de uma palmeira imperial com 6 m, basta um torrão com diâmetro máximo de 2 m e 1,5 m de altura.
Cuidados para a retirada da planta
Os principais cuidados que devem ser tomados na operação de retirada da planta são:
- Usar máquinas, ferramentas e utensílios adequados à ocasião. Por exemplo, retroescavadeiras e munck ou guindaste para uma palmeira imperial de 10 m de altura, ou, enxadão e cavadeira comum para um ipê de 3 m de altura.
- Amarrar os ramos e as folhagens, de forma a juntá-los ao máximo junto ao tronco, para evitar machucá-los.
- Abrir uma vala em torno do torrão, de forma a deixá-lo com uma parede vertical em suas extremidades. Antes de cortar o torrão por baixo, amarre-o dando voltas horizontais no seu entorno, usando fita plástica para amarrio de sacaria. Isto evitará o seu partimento.
- Amarre uma fita em seu caule, deixando o nó virado para leste que é o lado que o sol nasce; dessa forma, quando a planta chegar ao seu destino final, de plantio, poder-se-á mantê-la no mesmo sentido do original, o que para a planta é muito importante, no que diz respeito a diminuir o estresse, ajudando-a a retomar suas operações vitais após o replantio;
- Regar o torrão abundantemente com uma solução de hormônio enraizador (AIB – Ácido Enraizador Butílico), na proporção de 8 mL para cada 10 L de água;
- Com a ajuda de uma cavadeira, proceda ao corte final do torrão, cortando-o por baixo. Quando sentir que o torrão está livre, (solto), revista-o com o saco, preferencialmente de material biodegradável, pois não será preciso retirá-lo na hora do replantio. Em seguida, finalize a embalagem do torrão amarrando firmemente com a fita para amarrio de sacaria;
- Ao remover a muda, não se deve pegá-la pelo caule. Procure segurá-la pelo torrão;
- Se for transportar a muda em veículo motorizado, leve-a deitada, protegida de vento e de batidas no torrão;
- O torrão também pode ser embalado com imbira de bananeira ou capim.
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Por Silvana Teixeira.
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Comentários
Adriano Zenaide
9 de fev. de 2024Solicito informações sobre o transplantes de uma muda adulta do de de macaúba Agradeço antecipadamente
Resposta do Portal Cursos CPT
9 de fev. de 2024Olá, Adriano Zenaide! Como vai?
Agradeço sua visita em nosso site!
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