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Leishmaniose visceral em cães: fique atento!

Descubra o que é e como prevenir a doença, que pode ser transmitida para o homem

Cão doente - imagem ilustrativa

Lucas Bonoto, professor do Curso CPT Como Cuidar e Educar o Seu Cão, explica que ter um cão em casa vai muito além de simplesmente dar banho e comida, é fundamental cuidar corretamente para garantir que apresentem boa saúde e, por consequência, tenham uma vida tranquila e prazerosa.

Algumas doenças costumam causar prejuízos permanentes à saúde e podem comprometer de forma definitiva, também, o físico dos animais. Por conta disso, deve-se estar atento aos mais diversos sinais que fujam da normalidade do animal, recorrendo a um veterinário sempre que necessário.

Outras doenças, além de prejudicarem os pets, podem prejudicar também seus tutores e pessoas que vivem na mesma casa. Essas, são chamadas de zoonoses.

O que é uma zoonose?

Por definição, zoonose é qualquer doença que pode ser transmitida aos seres humanos pelos animais, causadas por vírus, bactérias, fungos e outros microrganismos nocivos tanto para um, quanto para o outro. A raiva é o exemplo mais conhecido, mas também há outras, como é o caso da leishmaniose visceral.

A leishmaniose visceral

Também conhecida como calazar, a leishmaniose visceral está entre as principais zoonoses mundiais e é causada por parasitas do gênero Leishmania. Essa doença requer total atenção, devido à alta possibilidade de óbito dos doentes, sejam animais, sejam humanos. Nosso país possui a maior parte dos casos de leishmaniose visceral das américas e esse número cresce de forma preocupante.

Principais sintomas

Essa patologia é de difícil distinção, pois seus sintomas são variados e não caracterizam propriamente a doença. Os animais doentes podem apresentar, dentre outros sintomas:

- Letargia;
- Anorexia;
- Febre;
- Perda de peso;
- Dificuldade locomotora;
- Vômitos;
- Diarreia;
- Polidipsia;
- Sangramento nasal;
- E sangue nas fezes.

Na pele, também podem manifestar sintomas, como alopecia em volta dos olhos, nas orelhas e ponta da cauda, além de dermatite, unhas compridas e frágeis de forma incomum, descamação, despigmentação e úlcera. Ao realizar o exame físico, é comum encontrar também linfoadenomegalia, esplenomegalia, uveíte, mucosas pálidas e conjuntivite.

Diagnóstico

O diagnóstico da doença é um pouco difícil, dado que os sintomas não são específicos da doença, como mencionado. É necessário realizar exames laboratoriais, analisar dados clínicos e epidemiológicos para que o diagnóstico seja feito. Através da análise de exames sorológicos e parasitológicos, confirma-se a doença. Outros exames podem ser feitos, de acordo com a recomendação de um médico veterinário.

Tratamento

O tratamento da leishmaniose ainda é bastante discutido na medicina veterinária. Isso porque, geralmente, os animais não respondem à terapia, além de o tratamento ser custoso, o que faz com que a eutanásia seja indicada. Essa indicação também parte do pressuposto de que animais doentes e que não são tratados acabam morrendo e, além disso, são hospedeiros da doença, que pode ser transmitida a outros animais e, como visto, ao homem.

Há apenas um medicamento registrado para tratamento dessa doença, produzindo uma cura “parcial” clínica e epidemiológica, isto é, o animal não apresentará mais os sintomas, mas continuará sendo hospedeiro do parasita, que permanece vivo em seu organismo. Para tratamento da leishmaniose em cães, é proibido o uso de produtos humanos ou qualquer outro que não esteja registrado.

De forma complementar, pode-se realizar terapias de suporte, como complemento do tratamento principal. O acompanhamento clínico será necessário para o resto da vida do animal.

Prevenção

Há três formas de prevenir a leishmaniose visceral em cães:

- Evitando a picada do vetor no animal, empregando inseticidas tópicos que repelem o mosquito, utilizando malhas finas em portas e janelas ou com a utilização de inseticidas ambientais elétricos ou manuais;
- Vacinando o animal, dado que já há vacina disponível para tal finalidade;
- Evitando a proliferação do vetor, por exemplo, descartando o lixo adequadamente, limpando quintais e terrenos e eliminando fontes de umidade, pois ele se reproduz em matéria orgânica úmida.

 


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Fonte: Syntec – syntec.com.br
por Renato Rodrigues

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