A fratura é classificada como uma solução de continuidade do tecido ósseo. Acontece devido a um trauma ou à fragilidade óssea causada por doença (fratura patológica), explica Sâmara Turbay Pires, professora do Curso CPT Ultrassonografia e Radiologia em Pequenos Animais.
O exame radiográfico fornece as seguintes informações para o clínico ou cirurgião:
• Classificação do tipo de fratura (patológica e/ou traumática).
• Avaliações pré-, trans- e pós-operatórias.
• Acompanhamento da consolidação (todo o procedimento até a cura total da fratura).
As fraturas podem ser classificadas de acordo com:
• Tipo de lesão: fratura ou fissura.
• Extensão da fratura: completa ou incompleta.
• Quantidade de fragmentos: simples ou cominutiva (presença de esquírolas).
• Presença de ferida no local: fratura aberta (presença de ar no foco da fratura) ou fechada.
• Direção da fratura: oblíqua (angulação no local da fratura), transversa (reta) ou espiral (cortical com pontas grandes em lados opostos).
• Desvio de fragmentos fraturados: sem desvio de eixo ósseo ou com desvio de eixo ósseo.
Observação:
Para a classificação de desvio ou não do eixo ósseo, é importante realizar sempre as duas projeções.
Depois de classificar todas as categorias, lembre sempre de identificar qual osso foi acometido e suas identificações.
Ex: Metáfise distal de rádio e ulna, lado direito.
Existem também as classificações de outros tipos de fraturas que não se encaixam nas citadas anteriormente, relacionadas a ossos longos. Veja a seguir.
a) Fraturas por avulsão
• Ossos com fixação de tendões, ligamentos ou cápsulas.
• Quando uma força maior (estiramento) é feita nessas regiões, puxando o osso, ocorre esse tipo de fratura.
• Local mais comum de ocorrência: tuberosidade da tíbia.
b) Fraturas epifisárias: Salter-Harris
• Fraturas em filhotes, com ocorrência nos discos epifisários.
• Dependendo de como acontece a fratura nessa região do disco epifisário, tem-se as classificações:
Tipo I: deslocamento da epífise em relação à metáfise.
Tipo II: além do deslocamento, existe um pedaço da metáfise que fica junto ao fragmento fraturado.
Tipo III: fratura no disco epifisário, separando a região de epífise.
Tipo IV: fratura na epífise, pegando uma parte da metáfise.
Tipo V: fratura por esmagamento, com distância mínima entre epífise e metáfise.
c) Luxações (fratura traumática)
Luxação é quando ocorre a perda de congruência nas regiões das articulações.
Veja a seguir um exemplo de luxação na região coxofemoral.
Na articulação coxofemoral sem lesão, a cabeça do fêmur tem que estar encaixada no acetábulo. Quando ocorre a luxação, a cabeça do fêmur sai do acetábulo. Ocorre então a perda da relação articular entre os dois ossos.
Articulação coxofemoral: (A) Sem lesão; (B) Com fratura.
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Por: Thiago de Faria
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