Seja você um profissional experiente ou em início de carreira, o conhecimento sobre a hemoncose é essencial para a saúde e a produtividade dos rebanhos.
De acordo com Mariana Costa Furtado, professora do Curso CPT Parasitologia Veterinária, “Esses nematoides hematófagos, responsáveis por significativas perdas na criação das principais espécies de grandes e pequenos ruminantes, demandam uma compreensão aprofundada para eficaz controle e manejo.”
Os parasitos desse gênero, por serem nematoides abomasais hematófagos, são responsáveis por extensas perdas na produção. Possuem distribuição mundial, principalmente em regiões tropicais e subtropicais.
As principais características dos parasitas do gênero Haemoncus são:
1- Microscópicas: papilas cervicais e lancetas no interior da cápsula bucal. Machos com bolsa copuladora bem desenvolvida e espículos com ganchos. As fêmeas possuem apêndice vulvar.
2- Macroscópicas: abomaso como localização específica, possui grande tamanho (2 a 3 cm).
Quanto a epidemiologia, podemos afirmar que:
- Os Haemoncus têm alta resistência em regiões áridas e quentes.
- Os Haemoncus têm pouca evidência de imunidade adquirida.
- Os Haemoncus têm hipobiose larval, artifício usado para evitar condições climáticas adversas às suas progênies e permanecer sexualmente imaturos até que haja boas condições para seu desenvolvimento.
Quanto a patogenia, podemos afirmar que:
- Os Haemoncus causam hemoncose aguda (esgotamento medular).
- Os Haemoncus causam anemia hemorrágica aguda.
- Os Haemoncus são hematófagos.
- Os Haemoncus causam hemoncose hiperaguda (gastrite hemorrágica).
- Os Haemoncus causam hemoncose crônica.
Quanto aos sinais clínicos, podemos afirmar que animais acometidos por esses parasitas apresentam:
- Letargia, inapetência, fraqueza, perda de peso (crônica).
- Edema variado (ascite, submandibular).
- Morte súbita de animais aparentemente sadios (gastrite hemorrágica: hiperaguda).
- Anemia acentuada (aguda).
Quanto ao diagnóstico, este é obtido mediante acultura de fezes para identificação das larvas, realizando o método de contagem de ovos por grama de fezes.
Observação:
No caso do Haemoncus, é importante também verificar o histórico e sintomatologia clínica na propriedade. Vindo a óbito, deve-se realizar também a necropsia do animal (verificação de alterações no abomaso e na medula).
Resta dizer, enfim, que o caminho para o sucesso na medicina veterinária passa pelo conhecimento especializado. Para enriquecer ainda mais seus conhecimentos na parasitologia veterinária, destaca-se o Curso CPT Parasitologia Veterinária. Produzido com aulas dinâmicas e materiais didáticos de alta qualidade, você terá acesso a conhecimentos atualizados e práticos que irão aumentar suas habilidades no cuidado com a saúde animal.
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Por Silvana Teixeira.
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