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Inseminação artificial em gado de leite: sequência da inseminação artificial

Não se deve inseminar vacas com menos de 35 dias de parida ou que tenham apresentado cio há menos de 18 ou mais que 24 dias

Deve-se conferir se todos os materiais a serem usados na inseminação encontram-se disponíveis e limpos

Detectado o cio, a vaca ou novilha deve ser levada para o curral e identificada para ser inseminada no momento adequado. A partir de então, iniciam-se os passos da inseminação propriamente dita, explica o professor Luís Fonseca Matos, do Curso CPT Inseminação Artificial em Bovinos - Convencional e em Tempo Fixo.

a) Checagem dos registros
A vaca e os materiais utilizados para inseminar são preparados. O primeiro passo é verificar na ficha da vaca se existe alguma informação que possa impedir a sua inseminação. Não se deve inseminar vacas com menos de 35 dias de parida ou que tenham apresentado cio há menos de 18 ou mais que 24 dias. Em seguida deve-se conferir se todos os materiais a serem usados na inseminação encontram-se disponíveis e limpos. Verifica-se, também, onde o sêmen escolhido encontra-se no botijão.

b) Contenção do animal
Pouco antes da inseminação, a vaca deverá ser conduzida para o tronco, sem estresse, e contida adequadamente, verificando-se a identificação do animal e as características de sinais de cio (muco, vulva evidenciada, garupa marcada).

c) Preparação do sêmen
Após a contenção da fêmea, prepara-se o sêmen para a aplicação. Arrume os materiais da inseminação sobre uma mesa ou bancada.

d) Retirada da palheta do botijão
Identifique o caneco e a rack onde o sêmen a ser utilizado está guardado. A caneca deve ser levantada o suficiente para que se vejam os racks. Retire a dose de sêmen sem levantar o caneco, menos de 5 cm da borda do botijão. Se houver dúvida, ou o tempo não for suficiente para o exame dos racks, o caneco deve ser devolvido para seu lugar, esperando-se 10 a 15 segundos antes de nova retirada, já que o aquecimento poderá danificar o sêmen.

e) Descongelamento do sêmen
Assim que é retirada do botijão, a palheta é mergulhada em água morna, a 37oC por, pelo menos, 30 segundos.

f) Enxugando a palheta
Após 30 segundos, retire a palheta da água, enxugando-a com cuidado, até eliminar toda umidade. Seque a palheta, com papel-toalha, limpo e seco.

g) Abertura da palheta
Depois de seca, a palheta deve ser aberta, o que e feito, cortando-se a ponta. Corte a extremidade contraria a bucha. Isso pode ser feito com uma tesoura limpa ou com um cortador de palheta.

h) Colocação da palheta na bainha
Após a sua abertura a palheta é colocada na bainha, que, nesse momento, ainda é mantida na embalagem original. A parte cortada fica virada para dentro da bainha e enquanto a palheta é enfiada na bainha, o retentor vai sendo empurrado para frente. A ponta da palheta que foi aberta deve ser firmemente encaixada no retentor para evitar a saída de sêmen para dentro da bainha, no momento da inseminação.

i) Montagem do aplicador
A preparação do aplicador e feita da seguinte maneira: o êmbolo é puxado para trás e a ponta do aplicador é introduzida na bainha, já procurando encaixá-la na palheta; a bainha não deve tocar em nada; ela fica por fora do aplicador, enquanto a palheta fica por dentro. Observe o tipo de palheta (media ou fina) virando o lado do aplicador corretamente para cada tipo, no momento do encaixe.

j) Encaixe final
Para terminar a montagem, faz-se o encaixe final da bainha. Na sua extremidade  existe um recorte, enquanto no encaixe do mandril, no aplicador, existe um cone, que permite o encaixe mais firme das duas pecas. Ajuste o anel de borracha para fixar a bainha no cone e aperte bem, sempre com o cuidado de manter o mandril distante da palheta.

k) Remoção de fezes
Com o aplicador preparado, o inseminador deverá colocar a luva, molhando-a com água para facilitar a sua penetração no reto. Depois que a vaca estiver contida, introduza uma mão enluvada no reto, removendo as fezes até esvazia-lo completamente. Assim que retirar o excesso de fezes, limpe a região da vulva com água corrente limpa. Se o posterior do animal estiver muito sujo, lave com sabão e escova, evitando, contudo, a entrada de água e sabão na vagina. Após a limpeza, seque bem a vulva e a região do períneo do animal com papel toalha.

l) Introdução do aplicador
Com o animal higienizado, abra os lábios vulvares para introduzir o aplicador sem encostar a ponta na pele da vulva. O aplicador deverá ser colocado, inicialmente, com a ponta voltada para o teto da vagina, para evitar que seja introduzido erroneamente na entrada da uretra da vaca, por engano, e venha a ferir o animal e comprometer a inseminação.

m) Direcionando o aplicador
Sem retirar o aplicador da vagina da vaca, introduza a mão enluvada no reto, e segure a cérvix, fazendo o aplicador passar por ela. O inseminador deve segurar a cérvix, conduzindo-a de encontro ao aplicador, fazendo a transposição dos anéis cartilaginosos do canal cervical, como se vestisse o tubo inox com a cérvix. O inseminador não deve introduzir o aplicador no canal da cérvix, empurrando-o. Ao contrário, deve manter o aplicador firme, fazendo movimentos para que a cérvix o encaixe, passando anel por anel, cuidadosamente.

n) Deposição do sêmen
Confirme a posição da ponta da pipeta no corpo do útero e faça então a deposição do sêmen no corpo do útero, comprimindo o mandril do aplicador. O local correto onde se fará a deposição do sêmen é logo após a passagem do último anel cervical, em um pequeno segmento de cerca de 2 cm do útero, denominado corpo do útero. Colocados no centro, os espermatozoides se dividirão entre os dois cornos uterinos e se movimentarão até o óvulo.

o) Massagem estimulante
A seguir, o aplicador é retirado, e o inseminador faz uma massagem no clítoris do animal, provocando estímulos nervosos que favorecem o trânsito dos espermatozoides no seu caminho para encontrar o óvulo. Massageie o clítoris por 10 segundos e depois confirme o numero do animal, solte-o devagar.

p) Conferência
Confira o sêmen utilizado, faça as devidas anotações na ficha da vaca. Se a fecundação não ocorrer, e a vaca voltar a manifestar o cio, problemas na aplicação na técnica podem estar ocorrendo. Por outro lado, questões de manejo do rebanho também contribuem para um fraco desempenho reprodutivo.

Lembre-se de que o ato de inseminar é apenas uma pequena parte de um conjunto de tecnologias de manejo, que tem por objetivo aumentar a eficiência do sistema de produção.

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Comentários

marcelo silva gonçalves

25 de jul. de 2013

Estive lendo esse post de vocês e, na minha opinião a limpeza deve ser feita antes de preparar a dose pois, o ato pode ser demorado com isso a dose já descongelada esta passando por um processo de perdas maior ainda do que o normalmente ocorrido, deve-se introduzir a pipeta o mais \"rápido\" possível no animal ou seja, perdendo o mínimo de tempo e expondo o mínimo a dose as intempéries como vento frio, raios solares entre outros q causam a morte dos embriões... frisem a parte de descongelar também, o uso de descongelador eletrônico que vem sendo uma alternativa muito boa para melhorar resultados, e o uso da agua de 35 a 37 ºc... muito bom o conteúdo de sua pagina parabéns...

Resposta do Portal Cursos CPT

26 de jul. de 2013

Olá, Marcelo!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Atenciosamente,

Ana carolina dos Santos

luiz giusti

13 de mai. de 2013

gostei das informações mas gostaria de ser informado das novidades sobre criação de gado de corte, pastagem, ovinos, equinos de trabalho e esporte, tudo relacionado a pecuária. Desde já agradeço..

Resposta do Portal Cursos CPT

13 de mai. de 2013

Olá, Luiz!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Para mais informações sobre pecuária, cadastramos seu e-mail para receber nosso boletim informativo.

Atenciosamente,

Ana carolina dos Santos

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