Você é médico veterinário ou estudante de medicina veterinária e trabalhar com melhoramento genético de bovinos faz parte de seus interesses? Tenho aqui para você, então, a lista dos principais materiais utilizados para a transferência de embriões.
Segundo Carlos Augusto Gontijo Pellegrino, professor do Curso CPT Reprodução de Bovinos, “Inúmeros materiais podem ser utilizados para a prática de biotecnologia no processo de coleta de embriões visando à transferência daqueles de mérito geneticamente superiores para vacas em um sistema produtivo de uma fazenda.”
Então, objetivando o melhoramento genético mais acelerado nas fazendas de corte ou de leite, são utilizados os seguintes materiais:
1- Estereomicroscópio: avaliação do embrião que é coletado do útero através de um sistema de lavagem uterina.
2- Placa de petri: rastreamento das estruturas embrionárias frente à avaliação microscópica.
3- Sonda de Foley: transposição do útero para coleta do embrião
4- Filtros de membrana fina: coleta de toda estrutura embrionária.
5- Bainha de transferência: inseminação de bovinos, servindo para envolver e proteger a bainha de bactérias, fungos e coliformes fecais enquanto é introduzida, antes de aplicar o sêmen.
Nos momentos iniciais, após a fertilização, o zigoto será formado e ocorre o processo de singamia, com a aproximação e fusão dos pronúcleos, desintegração das membranas nucleares e combinação dos cromossomos.
As divisões mitóticas se iniciam com aclivagem (divisão síncrona), em que ocorrerá o desenvolvimento embrionário, com duplicação do número de blastômeros. Antes de chegar à formação da mórula, a ativação do genoma embrionário é iniciada (transição materno-zigótica), com a produção de um novo RNAm (8 a 16 células).
Compactação embrionária: > 32 blastômeros = mórula inicial (4 a 5 dias pós-fertilização). A partir da formação do blastocisto acontece a diferenciação de dois grupamentos embrionários denominados trofoblasto e massa celular interna.
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Por Silvana Teixeira.
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