
“Grande produtor de frutas cítricas do mundo (milhões de toneladas de citros por ano), o Brasil enfrenta pragas que tiram o sono de muitos fruticultores. Uma das frutíferas que mais sofre com o ataque da cochonilha ortézia (Orthezia praelonga) é a limeira ácida taiti”, explica Dalmo Lopes de Siqueira, engenheiro agrônomo Doutor em Fitotecnia e professor do Curso CPT Produção de Limão Taiti.
Além de precoce produtivo, o limão taiti (Citrus x latifolia) é um dos citros mais consumidos no país. Seu principal produtor é São Paulo, responsável por 70% do total produzido em todo território nacional. Mas como todos os produtores brasileiros, os paulistanos têm de lidar com a cochonilha e combatê-la para não prejudicar sua produção.
I- Cochonilha ortézia – inimiga número um do limão taiti
A cochonilha ortézia é a inimiga número um do limão taiti e dos fruticultores, já que o seu controle aumenta os custos de produção. A praga suga vorazmente a seiva da limeira, ao mesmo tempo em que injeta toxinas que tornam a frutífera debilitada. Com o ataque agressivo, podem, até mesmo, surgir rachaduras na casca do tronco e nos ramos da limeira. Sem falar que a cochonilha compromete a quantidade e a qualidade da lima ácida (limão).
- Principais alvos do ataque
Além dos troncos e ramos, a cochonilha concentra o ataque nas raízes e nas folhas da limeira. Após se alimentar da seiva da frutífera, a praga excreta substâncias açucaradas sobre as folhas, o que favorece o surgimento da fumagina (fungo negro). Este não permite que a planta realize a fotossíntese como normalmente deveria. Consequentemente, o metabolismo vegetal é prejudicado.
II- Cochonilha e fumagina
A fumagina é um fungo que se alimenta das excreções açucaradas da cochonilha, o que estimula o seu desenvolvimento na frutífera. Esse fungo negro cresce em todas as partes da planta, desde o tronco e os ramos até as folhas e os frutos. Se não forem imediatamente controladas, tanto a cochonilha como a fumagina podem afetar a produtividade da limeira ácida e gerar sérios prejuízos ao fruticultor.
- Medidas de controle
Como medida de controle químico, a pulverização com inseticida fosforado sistêmico, prescrito por engenheiro agrônomo, é a melhor opção em casos mais avançados de infestação. Uma prática ambientalmente correta é a pulverização, com óleo vegetal ou mineral, na proporção de 1% (cada), com nova aplicação vinte dias após a primeira. Alguns produtores misturam esses óleos a inseticidas sistêmicos fosforados, com aplicação quinze dias após a primeira.
O inseticida sistêmico granulado deve ser aplicado, nos sulcos onde estão os limoeiros, a 10 centímetros de profundidade no solo. O mesmo deve ser feito com as outras frutíferas do pomar independentemente de terem mostrado sinais de cochonilha e fumagina.
Quer saber mais sobre a produção do limão taiti? Dê Play no vídeo abaixo:
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Por Andréa Oliveira.
Fontes: CPT Softwares - cptsoftwares.com.br e Agrolink - agrolink.com.br

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