As abelhas, pertencentes ao gênero Apis, são insetos sociais que vivem em colônias. Conhecidas há mais de 40.000 anos, são fundamentais para a polinização e contribuem significativamente com a agricultura, além de serem responsáveis pela produção de mel, geleia real, cera, própolis e pólen, explica a Prof. Etelvina Almeida, do Curso CPT Produção de Rainhas e Multiplicação de Enxames.
A colmeia abriga uma sociedade dividida em castas, liderada pelas abelhas do sexo feminino: a abelha rainha e as abelhas operárias, responsáveis por todas as atividades essenciais na colmeia. Os zangões, machos cuja única função é a reprodução, também fazem parte dessa estrutura.
A rainha é desenvolvida a partir de uma larva de abelha-operária, criada em uma célula especial chamada realeira, significativamente maior do que as células das operárias. Essa larva recebe uma dieta especial à base de geleia real, secretada pelas abelhas que cuidam dela, o que a diferencia das operárias e a prepara para se tornar uma fêmea.
Com cinco dias de vida, a rainha realiza seus primeiros voos de reconhecimento no ambiente externo. Aos nove dias de idade, está pronta para realizar o voo nupcial, durante o qual será fecundada pelo zangão. Durante a cópula, o testículo do zangão fica retido e ele morre, enquanto seus espermatozoides são armazenados na espermateca da rainha.
Na colmeia, a rainha é sempre acompanhada por um grupo de abelhas que a alimentam com geleia real e cuidam de sua higiene. É nesse momento que ela começa a postura de ovos, podendo colocar de dois a três mil por dia. Em geral, as abelhas europeias mantêm essa alta fecundidade até o terceiro ano de vida, enquanto as africanas têm um período de alta fecundidade de aproximadamente um ano e meio.
As abelhas reconhecem seu enxame, sua família, através do feromônio exalado pela rainha, que identifica o enxame. Abelhas de outros enxames não são aceitas e são agredidas até a morte. Se duas rainhas nascem no mesmo enxame, elas lutam e apenas uma sobrevive. Quando várias rainhas estão prestes a nascer no mesmo enxame, a primeira que nasce mata as outras antes que elas saiam.
Um enxame não pode sobreviver sem uma rainha. Se a rainha morre ou é removida da colmeia, toda a colônia perceberá imediatamente sua ausência devido à interrupção da produção do feromônio que induz as abelhas ao trabalho e indica a presença da rainha na colmeia. As abelhas operárias então iniciam o processo de criação de uma nova rainha. A rainha permanece na colmeia durante toda a sua vida ativa e é ela quem determina a qualidade da colmeia.
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Por: Thiago de Faria
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