A traíra e o trairão são espécies tipicamente brasileiras, sendo o trairão originário da região norte. Suportam águas com baixos teores de oxigênio dissolvido e atingem a maturidade sexual por volta do segundo ano de vida. Reproduzem-se naturalmente nos viveiros, não havendo diferença sexual entre o macho e fêmea.
O Trairão é um peixe de escamas maior que a traíra. Possui corpo cilíndrico. Sua coloração é quase negra, no dorso, já os flancos são acinzentados e o ventre esbranquiçado. Costuma conviver com vários indivíduos não chegando, no entanto, a formar grandes cardumes. Pode atingie 20 Kg e alcançar 1 m de comprimento. É uma espécie piscívora (alimenta-se de outros peixes), muito voraz.
A Traíra é um peixe de escamas. Possui corpo cilíndrico, boca grande, olhos grandes e nadadeiras arredondadas, exceto a dorsal. Sua coloração é marrom ou preta manchada de cinza. Possui dentes poderosos e afiadíssimos. Sua língua é áspera ao tato, o que a diferencia do trairão, que apresenta a língua lisa. É um peixe utilizado em açudes e represas como controlador de populações demasiadamente prolíficas, como tilápias e piabas. Tem alta resistência a locais com pouco oxigênio. Apesar do excesso de espinhas, em algumas regiões é bastante apreciado como alimento. Pode atingir 60 cm de comprimento e 4 K de peso.
Nestas duas últimas décadas, o estudo da reprodução na espécie eqüina evoluiu sobremaneira com o advento da prostaglandina, da Inseminação Artificial (I.A.), da ultrassonografia e da transferência de embriões. O advento das prostaglandinas fez uma verdadeira revolução no arsenal ginecológico veterinário.
No Brasil, há mais de 1 milhão de cavalos de raça registrados, e um número grande de animais mestiços sem registro, servindo aos mais diferentes propósitos. Devido a sua importância na prática de diversos esportes, na equitação, lazer e equiterapia, e não mais apenas no transporte ou tração animal, percebeu-se o crescimento mundial da equideocultura nos últimos anos.
Nos mamíferos, com exceção dos primatas, a fêmea só aceita o acasalamento no período do cio ou estro. Essa fase do ciclo dura, em média, sete dias, variando o período no decorrer da estação de monta, sendo mais longo no início da primavera, diminuindo nos meses de dezembro e janeiro. A maioria das éguas para de ciclar durante as estações de outono-inverno, quando a luminosidade diária diminui. Esse período é chamado de Anestro estacional. Os ovários se tornam inativos, uma vez que lhes faltam os estímulos oriundos da hipófise.
O peixe Guppy pertence aos Ciprinodontídeos, que incluem os vivíparos (platys, guppys e espadas) e ovíparos (killis). São originários da América Central e América do Sul. Possuem pequenos dentes nas maxilas, muitas vezes chamados carpas dentadas (toothcarps). As fêmeas alcançam até 6,5cm, mas já procriam com 2,5cm. Os machos são menores e alcançam até 3,5cm. Entretanto, os guppies machos apresentam cores muito bonitas, ao contrário das fêmeas, que são pouco coloridas. Outra característica bastante importante é que os guppies apresentam uma grande variedade quanto à nadadeira caudal, dos mais diversos formatos. São peixes muito ativos e cheios de vida, nadando a todo o momento.
As éguas gestantes, em princípio, devem ser separadas das éguas vazias em piquetes diferentes e quando houver piquetes suficientes devem ser separadas em quatro lotes. Além disso, é muito importante que as éguas gestantes não sejam mantidas confinadas. Com manejo adequado, elas podem fazer exercícios, não excessivos, até um ou dois dias antes do parto. No terço final da gestação, as marchas longas e os trabalhos fatigantes podem provocar aborto. Por isso, é mais conveniente mantê-las em um pasto situado nas proximidades da cocheira, o que facilitará as inspeções diárias. No entanto, as cocheiras somente deverão ser usadas para protegê-las das intempéries.
Quando o desenvolvimento do potro atinge a maturação, a sua glândula hipófise libera o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) que ativa a córtex da glândula suprarrenal da égua. Essa glândula libera os esteroides para a síntese de estrógenos. A ação dos estrógenos se faz presente no trato genital, dilatando o cérvix, dando início à formação do canal do parto. A prostaglandina secretada pelo útero estimula o ovário a produzir relaxina, que em ação conjunta com estrógenos atuam no relaxamento muscular (miorrelaxante) e estimulam a neuro-hipófise a secretar a ocitocina que provocará as contrações uterinas, dando início à manifestação externa de sinais que identificam a primeira fase do parto.
Inicia-se com a ruptura da bolsa d`água (alantoide), podendo ocorrer com o equídeo em pé ou quando a égua se deita. Uma vez iniciada essa etapa, o parto progredirá rapidamente, até alcançar termo, o que em média dura 30 minutos. É também a fase mais perigosa. A interrupção do parto (distocias) acarretará a morte do potro e colocará em risco a vida da égua. Com o canal do parto umedecido e lubrificado pela ruptura da bolsa alantoideana, bem como o aumento das contrações uterinas em força e em frequência, a égua poderá parir a qualquer momento. Se as contrações forem violentas, ela poderá parir em estação. Nesse caso, necessitará de ajuda.