Todos os elementos vegetais de porte arbóreo, localizados dentro de uma cidade, fazem parte da arborização urbana dela. As árvores plantadas em vias públicas, calçadas, parques e praças, mais do que produzir um conforto visual, ajudam também a melhorar a vida das pessoas que vivem nos grandes centros urbanos, reduzindo o efeito das ilhas de calor.
Wantuelfer Gonçalves, professor do Curso CPT Arborização Urbana, destaca que a escolha da espécie adequada para um local é fundamental no planejamento da arborização urbana. Uma escolha bem feita significa o sucesso do plano e a diminuição dos onerosos gastos com tratos culturais e manutenção de árvores colocadas em local errado, de forma incorreta e sem o mínimo de planejamento anterior.
Ainda, afirma que encontrar a espécie de árvore ideal para determinada situação não é fácil: é importante ter conhecimento e atender ao máximo de requisitos possíveis, minimizando com isso, erros na hora de precisar qual a melhor espécie para a arborização.
A seguir, apresenta-se algumas espécies nativas indicadas para a arborização urbana:
Pau-ferro
Nome científico: Caesalpinia leiostachya.
Descrição: árvore de grande porte, nativa da mata atlântica e que pode chegar a 30m de altura e 12 de diâmetro. Sua copa é arredondada e ampla, o que produz boa sombra, além de ser extremamente ornamental por sua coloração e forma do tronco. Recomendada para grandes áreas abertas, como jardins e praças, longe de fiação elétrica.
Sibipiruna
Nome científico: Caesalpinia peltophoroides.
Descrição: também nativa da mata atlântica e de grande porte, a sibipiruna pode chegar aos 20m de altura, vivendo por até 100 anos, se bem cultivada. Tal qual o pau-ferro, é considerada ornamental por apresentar floração atrativa e proporciona boa sombra.
Cambuci
Nome científico: Campomanesia phaea.
Descrição: possui porte pequena e é semidecídua, isto é, suas folhas caem o ano todo, mas não totalmente. Sua copa é alongada e ereta e suas flores, brancas. Produz frutos comestíveis e pode atingir 5 metros de altura.
Guanhuma
Nome científico: Cordia superba.
Descrição: possui nome popular de “jangada-do-campo” e é nativa do Brasil. Pode chegar aos 10m de altura, com copa densa e com floração branca que contrasta com as folhas escuras, produzindo, também, frutos.
Mulungu
Nome científico: Erythrina speciosa.
Descrição: o que mais chama a atenção no mulungu, são as flores, que possuem formato de candelabro que cresce para o alto, com coloração vermelha. É, por conta disso, considerada ornamental e pode atingir 6m de altura.
Cereja-do-mato
Nome científico: Eugenia involucrata.
Descrição: espécie atrativa para a avifauna, é frutífera e possui porte médio, podendo atingir 12m de altura. Seu tronco é reto e liso e sua floração é branca, podendo ser utilizada também para reflorestamento.
Pitangueira
Nome científico: Eugenia uniflora.
Descrição: frutífera e ornamental, a pitangueira pode chegar atinge, em média, 5m de altura, mas pode chegar a 10m. Seu manejo é bem mais simplificado e produz flores brancas e frutos vermelhos.
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Fonte: Arch Daily – archdaily.com.br
por Renato Rodrigues
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