A piscicultura causa baixos impactos ambientais, gera empregos e serve de sustento para inúmeros produtores rurais. São várias as espécies de peixes que podem ser criadas, como tilápia, pacu e tambaqui. A criação é controlada desde a fase de larvas e alevinos até a fase de engorda. Entretanto, para o sucesso da piscicultura, são necessários alguns cuidados com a localização, a estrutura, a alimentação e a reprodução dos peixes.
- Localização
Quem pretende investir em piscicultura, primeiramente tem de escolher a melhor localização para construir a estrutura. Normalmente, os locais aproveitam áreas permitidas no mar, lagos naturais, lagos artificiais, represas, barragens, tanques comuns, tanques-rede e viveiros escavados. A escolha entre um e outro depende do porte da piscicultura e dos objetivos do piscicultor.
No caso de piscicultores iniciantes, as opções mais recomendadas são o viveiro escavado ou o lago artificial construídos na própria propriedade, pois apresentam área delimitada. Com isso, o manejo dos peixes é facilitado e controlado de forma mais eficiente. Além disso, é possível uma produtividade média com ótima rentabilidade.
- Estrutura
Independentemente do tipo de criação, se em lago artificial ou em viveiro, a estrutura deve ser planejada para viabilizar a piscicultura. Com a ajuda de uma retroescavadeira, cava-se o terreno para a construção do lago, se for o caso. Este deve apresentar comprimento e largura de 50 metros e profundidade de 2 metros.
Dentro do lago, podem ser construídas barragens, o que facilita a separação dos peixes por categoria e fase de desenvolvimento. Trata-se de uma alternativa que otimiza o controle da criação. Além disso, podem ser instaladas redes para reter os alevinos, que são filhotes de peixes e, por isso, apresentam tamanho menor.
- Alimentação
O arraçoamento dos peixes deve ser parcelado em 5 refeições diárias. A ração a ser fornecida deve considerar a fase de desenvolvimento dos peixes. No caso dos alevinos, a ração deve ser especial para um desenvolvimento mais acelerado dos animais. Também podem ser fornecidos crustáceos para os peixes carnívoros.
Quando atingem seis meses de vida, os peixes passam para a fase de engorda. Nesse momento, eles devem ser transferidos para outro local, onde deverão receber maiores quantidades de ração, o que acelera o seu ganho de peso.
- Reprodução
Para a reprodução dos peixes, os casais de cada espécie devem ser separados e mantidos juntos por 30 dias. Nesse período, eles são transferidos para tanques ou viveiros específicos, separados dos outros peixes. Após a fecundação, surgem as ovas, que devem ser mantidas 30 dias em um tanque separado dos demais.
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Fonte: Novo Negócio
Por Andréa Oliveira
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