
Em 1991, o Dia Mundial do Diabetes foi celebrado, pela primeira vez, graças à iniciativa da International Diabetes Federation (IDF), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), tamanha a preocupação com os altos índices de casos de diabetes no mundo. Apenas em 2007 a data foi oficializada com a Resolução das Nações Unidas 61/225. A escolha do dia 14 de novembro foi uma homenagem ao aniversário de Frederick Banting, que contribuiu com a descoberta da insulina.
Os objetivos da marcante data são inúmeros, mas o principal é desenvolver mecanismos de prevenção e alerta quanto às complicações da doença. No Brasil, a Campanha do Dia Mundial do Diabetes é coordenada pela SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes, com ações educativas, atividades e inúmeras atrações abertas ao público. Dessa forma, espera-se atrair o maior número de pessoas possível e, assim, disseminar a importância de se prevenir o diabetes.
No diabetes tipo 1, praticamente nenhuma insulina é liberada para o organismo, o que aumenta a glicose no sangue. Em geral, esse tipo de diabetes surge na infância ou na adolescência, o que não impede de aparecer em adultos. O tratamento é realizado com insulina e medicamentos para controlar o nível de glicose no sangue. Além disso, a pessoa com diabetes deve seguir uma dieta saudável e praticar atividades físicas regulares.
No diabetes tipo 2, o organismo não usa adequadamente a insulina que produz, o que prejudica o controle da taxa de glicemia. Mais comum em adultos que em crianças, o tipo 2 acomete cerca de 90% das pessoas com diabetes (no tipo 1, apenas 5% a 10%). Em casos mais graves, tratamento com insulina e medicamentos são necessários. Mas na maioria dos casos, dieta controlada e exercícios físicos bastam para o controle efetivo da glicose.
“Atividades físicas controladas e com orientação correta, podem ajudar o portador de diabetes a ter uma vida com mais bem-estar. Os exercícios facilitam a queima de glicose, ajudam a reduzir o peso dos obesos e reduzem fatores de risco cardiovasculares”, afirma Mara Silveira Pereira, professora do Curso a Distância CPT Atividades Físicas para Diabéticos, em Livro+DVD e Online, da Área Esporte.
Há também o diabetes gestacional, que acaba após o nascimento do bebê. Mas é de suma importância que a gestante, no início do sexto mês, faça exames para ver o nível de glicose em jejum e após estímulo da ingestão de glicose (teste oral de tolerância à glicose). Gestantes com idade avançada, sobrepeso ou obesidade, histórico familiar de diabetes e hipertensão arterial na gravidez são mais propensas a esse tipo específico de diabetes.
Independentemente do tipo de diabetes, é importante dar atenção a alguns sintomas característicos da doença, como fome e sede em excesso, cansaço frequente, formigamento nos pés, difícil cicatrização, visão embaçada e prurido na região genital. Além disso, o portador de diabetes urina mais que o normal. Portanto, ao constatar alguns dos sintomas mencionados, é recomendado consultar um médico.
Por Andréa Oliveira.
Fonte: diamundialdodiabetes.org.br
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