Tempos atrás, resíduos de animais, como carcaças, restos de parição e animais mortos eram deixados a céu aberto, atitude hoje inaceitável, uma vez que, por atrair animais, como urubus, além de animais sinantrópicos, promovem a disseminação de doenças. "Além disso, o consumo dessas carcaças por outros animais causa doenças, como clostridioses e botulismo", explica Professor Marcelo Dias da Silva, do Curso CPT Compostagem de Carcaças e Outros Resíduos de Origem Animal.
A seguir, serão apresentadas outras formas de descarte de resíduos de animais
1- Valas
Escavação realizada para enterrar resíduos (lixo, carcaças animais, entre outros). Nesta técnica, animais carnívoros, como os gambás, podem escavar, disseminando patógenos pelo ambiente. Também, a vala está sujeita a inundações, promovendo a contaminação do lençol freático e das fontes de água da propriedade.
2- Incineração
Considerando o alto teor de umidade presente nas carcaças, é necessária uma alta temperatura, gerando assim uma poluição significativa do ar, além de riscos de acidentes. É preciso destacar também que, no que se refere à incineração de carcaças, a legislação ambiental é muito rigorosa, de modo que, em algumas localidades, a propriedade que for flagrada queimando carcaça pode ser multada. Além disso, a incineração provoca maus odores e tem um custo.
3- Fossas anaeróbicas
São valas devidamente concretadas para depósito de dejetos. Entre as desvantagens dessa técnica destacam-se a produção Fossas anaeróbicas de chorume e também mau odor proveniente da produção de metano. Além disso, ao longo do tempo, não há espaço para construção de novas fossas, uma vez que elas vão se acumulando no ambiente.
4- Compostagem
Consiste em um processo aeróbico controlado, realizado por microrganismos decompositores, para tratamento de resíduos orgânicos, tanto de origem urbana quanto industrial, agrícola ou florestal. Nesse processo, os microrganismos decompõem a matéria orgânica, liberando CO2 e vapor de H2C.
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Por Silvana Teixeira.
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