Antes de descrever detalhadamente a arcada dentária das espécies, é importante entender como é feita a interpretação das fórmulas dentárias. “As fórmulas são importantes por identificar os dentes individualmente na arcada dentária e mostram, de maneira geral, quantos e quais dentes compõem a arcada dentária de cada espécie”, explica Marcelo Lopes de Santana, Professor do Curso CPT Anatomia Veterinária: Anatomia Sistemática dos Animais Domésticos.
Todos os mamíferos são heterodontes, apresentando os dentes incisivos, caninos, pré-molares e molares, que são organizados dessa mesma forma em todas as espécies. Na identificação da fórmula, usou-se as letras iniciais de cada grupo de dentes para identificação. Para diferenciar o dente decíduo do dente permanente, são utilizadas letras minúsculas, acompanhadas ou não da letra D, para os decíduos e maiúsculas para os permanentes.
Além das letras, são utilizados números para identificar qual a posição do dente no seu grupo. Na fórmula dentária, apenas um antímero é representado, por isso a necessidade de multiplicar tudo por 2.
Numeração máxima dos dentes
Dente incisivo: 1°, 2° 3° e 4°
Dente canino: 1°
Dente pré-molar: 1°, 2°, 3° e 4°
Dente molar: 1°, 2° e 3°
Fórmula dentária de um cão filhote – ele ainda não apresenta os dentes molares.
Fórmula dentária de um cão adulto – o quarto pré-molar e os molares não tem substituição.
Descrição individual do dente
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Por Silvana Teixeira.
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