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Descorna de bovinos adultos. Como anestesiar?

Descorna, por definição, é a remoção cirúrgica do processo cornual em bovinos já adultos. É necessário fazer o bloqueio do ramo cornual que faz parte do nervo zigomático temporal

Descorna de bovinos adultos. Como anestesiar?   Artigos CPT

Descorna, por definição, é a remoção cirúrgica do processo cornual em bovinos já adultos. A presença do processo cornual é característica marcante que diferencia bovinos de equinos. “Todas as vezes que se deseja remover o processo, é necessário fazer o bloqueio do ramo cornual que faz parte do nervo zigomático temporal”, explica Luís Eugênio Franklin Augusto, professor do Curso CPT Anestesiologia Veterinária.

Mas, atenção, não existe o “nervo cornual”, o que é existe é um ramo do nervo zigomático que comumente recebe essa denominação. Contudo, a terminologia correta é ramo cornual do nervo zigomático temporal.

Existem duas técnicas de bloqueio para descorna cirúrgica, observe:


- 1a técnica de bloqueio: é feita com a entrada da agulha na borda lateral do osso frontal. O posicionamento de entrada da agulha deve ser em direção ao corno. Quantidade de anestésico: 10 a 20 mL.

Foto: 1a técnica de bloqueio para descorna: entrada na borda lateral do osso frontal Artigos CPT


O bloqueio com entrada pela borda lateral é muito aplicado em raças de bovinos que possuem o corno grande e voltado para baixo.

Local de entrada da agulha na borda lateral do osso frontal para bloqueio do ramo cornual    Artigos CPT

Foto: Local de entrada da agulha na borda lateral do osso frontal para bloqueio do ramo cornual

- 2a técnica de bloqueio para descorna: é feita através de aplicação de anestesia infiltrativa ao redor da base do corno.

2a técnica de bloqueio: várias aplicações de anestesia infiltrativa ao redor do corno    Artigos CPT

Foto: 2a técnica de bloqueio: várias aplicações de anestesia infiltrativa ao redor do corno

A segunda técnica é mais trabalhosa que a primeira, pois o tecido de transição entre o corno e a pele constitui-se em um espaço delgado, o que dificulta a aplicação do anestésico. Além disso, pressão do anestésico é muito grande no momento em que adentra o espaço próximo ao corno e o líquido acaba por vazar e espirrar durante o procedimento. É comum apresentar riscos de atingir os olhos do médico veterinário.

Espaço delgado para aplicações de anestesia ao redor do corno    Artigos CPT

Foto: Espaço delgado para aplicações de anestesia ao redor do corno Artigos CPT

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Nervo oftálmico canino. Como anestesiar?

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Por Silvana Teixeira.

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