
O Brasil atualmente é um dos maiores produtores de carne suína, e regiões como Minas Gerais têm a tradição de consumir carne suína desde o período colonial. Além disso, “o aumento da urbanização e, consequentemente, da população dos grandes centros exigiu que a produção suína aumentasse”, explica Professor Marcelo Dias da Silva, do Curso CPT Compostagem de Carcaças e Outros Resíduos de Origem Animal.
Mas o que fazer com os dejetos decorrentes desse aumento da produção?
Atualmente, o tratamento desses dejetos é uma exigência e tem rigorosa fiscalização pelos órgãos competentes, de modo que o produtor pode ser multado caso descarte esses materiais de maneira incorreta. Portanto, é preciso compreender as soluções para resolver o problema desses resíduos, assim, tanto o produtor quanto o meio ambiente ganham.
A seguir, serão apresentadas as tecnologias desenvolvidas para descarte de dejetos, suas vantagens e desvantagens:
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Vantagem |
Desvantagens |
Lagoas anaeróbicas |
Quando trabalhadas de maneira correta, permitem várias etapas de degradação de dejetos, especialmente de fezes e urina dos suínos. Essas etapas são: lagoa anaeróbica, lagoa facultativa, lagoas aeróbicas ou de maturação, polimento e devolução da água ao meio ambiente. |
Em muitas regiões não há orientação técnica do ponto de vista ambiental, portanto as áreas perdidas com as lagoas e o tempo de maturação não são respeitados. Assim, quando chegam à última lagoa, o efluente, que deveria estar bastante clarificado, ao ser analisado, ainda apresentará coliformes e elevado DBO. |
Biodigestores |
Tem como benefício a geração de energia por meio da produção de gás, além disso, podem receber vísceras e resíduos menores de carcaças. |
- Quando a quantidade de material é alta, nem a lagoa nem o biodigestor atenderão da maneira devida. gás, além disso, podem receber - Em muitas regiões suinícolas, há falta de pessoal técnico especializado que direcione, oriente e dê manutenção, auxiliando o produtor. |

Foto: Lagoa anaeróbica Artigos CPT
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Por Silvana Teixeira.
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