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Ceratotomia em grade em pequenos animais: quando indicar?

A ceratotomia é indicada para casos em que úlceras de córnea não foram curadas por meio de tratamento médico clínico

Ceratotomia em grade em pequenos animais: quando indicar?   Artigos CPT

A ceratotomia é indicada para casos em que úlceras de córnea não foram curadas por meio de tratamento médico clínico, explica Kelly Cristine de Sousa Pontes, professora do Curso CPT Cirurgia de Cães e Gatos. A córnea é composta por várias camadas. A camada principal é o estroma que corresponde a 90% da membrana. Acima do estroma, localiza-se um epitélio que possui, aproximadamente, 6 a 7 camadas celulares que estão aderidas ao estroma por meio da membrana basal.

O tratamento clínico tópico para úlceras de córnea prescreve o uso de colírios durante certo tempo para evitar infecções secundárias e perfuração das úlceras, bem como propiciar rápida cicatrização. A reparação pode iniciar-se horas após a lesão. Uma úlcera de córnea pode ser curada no intervalo de sete a quinze dias. Contudo, quando não se sabe a causa da lesão das úlceras de córnea, com frequência, o tratamento médico torna-se ineficiente.

As úlceras podem ocorrer devido anormalidades nos cílios ou anormalidades na pálpebra, tais como casos que as pálpebras se invertem e os pelos começam a tocar na superfície ocular causando lesão constante. Nesses casos, o tratamento clínico é insuficiente, sendo necessário intervir cirurgicamente.

Indicações


As indicações para a ceratotomia estão relacionadas aos casos em que a úlcera é recorrente. A literatura menciona a síndrome da erosão superficial da córnea também denominada de úlcera refratária ou “úlcera do Boxer”, por acometer principalmente sobre cães dessa raça. Esse tipo de úlcera consiste na não adesão do epitélio ao estroma por meio da membrana basal.

A úlcera de Boxer ou úlcera refratária corresponde à lesão localizada na região central da córnea. Nas bordas dessa lesão, observa-se o epitélio elevado devido ao fato de estar realmente solto. Quando o veterinário utiliza a fluoresceína, o centro da córnea fica muito corado e, ao se espalhar por todo epitélio, cora intensamente a parte que está solta do estroma, formando um halo de fluoresceína periférico ao centro da lesão. Esse tipo de lesão não pode ser curada por meio do tratamento clínico.

O procedimento cirúrgico, como se verá na técnica, consiste em debridar as bordas da lesão por meio de ranhuras, para estimular a reparação. Após o procedimento, administra-se tratamento clínico e a úlcera frequentemente é curada.

Saiba mais sobre o assunto. Leia a(s) matéria(s) a seguir:


Cirurgia de pequenos animais: remoção de glândulas salivares

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Por Silvana Teixeira.

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