
A técnica de anestesia paravertebral proximal é uma das técnicas mais utilizadas e mais eficientes para o acesso ao flanco bovino, explica Luís Eugênio Franklin Augusto, professor do Curso CPT Anestesiologia Veterinária. Ela garante analgesia das seguintes estruturas:
- Pele.
- Musculatura.
- Peritônio.
- Subcutâneo.
Vantagens da Anestesia Paravertebral Proximal em Bovinos
A técnica promove analgesia completa da região paralombar, sem a presença de anestésicos infiltrados sobre a linha de incisão. Dessa forma, garante-se maior eficiência durante a incisão e ao longo do processo de divulsão e reconhecimento dos planos.
Limitações da Anestesia Paravertebral Proximal em Bovinos
A técnica paravertebral proximal só deve ser administrada em animais que possuem baixo score corporal ou animais muito jovens, pois em animais com score corporal mais elevado não é possível isolar as estruturas anatômicas necessárias para a realização da técnica.
Localização das estruturas anatômicas
O médico veterinário deve fazer a localização das estruturas anatômicas que servirão de referência para a aplicação da anestesia paravertebral proximal. São elas:
• Arco da última costela.
• Processo transverso da vértebra (T13) – Lombar 1 (L1).
• Processo transverso da vértebra (T12) – Lombar 2 (L2).
• Processo transverso da vértebra (T11) – Lombar 3 (L3).

Foto: Estruturas anatômicas de referências para aplicação de anestesia paravertebral proximal: (A) T13 –Lombar 1, (B) T12 – Lombar 2, (C) T11 – Lombar 3 e arco da última costela.
Como o próprio nome já indica, a anestesia paravertebral proximal deve ser administrada o mais próximo possível das vértebras lombares e do forame intervertebral, onde nascem os nervos da coluna vertebral. Ela garante a analgesia por completo da fossa paralombar, permitindo que a incisão seja feita em qualquer local nessa região.
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Por Silvana Teixeira.
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