Uma doença comum que acomete os bezerros é a diarreia. O animal com diarreia se caracteriza por apresentar fezes líquidas que pode ter as mais variadas aparências, desde a amarelo-viva, passando por esverdeada, preta e vermelha, até mesmo com sangue vivo. Não se pode dar um diagnóstico seguro do causador da diarreia, pela cor das fezes, mas podemos chegar a alguns componentes dessas fezes e daí conduzir o tratamento com melhor eficiência. Mas a grande importância dessa enfermidade é levar o animal à desidratação que normalmente é a causa principal da morte.
Animais exuberantes, de muita fertilidade, grande porte, físico forte e rústicos, assim são classificados os caprinos da raça Boer. Mas, as boas características da raça não param por aí. Os caprinos Boer são excelentes para a produção de carne, possuem carcaça uniforme, pelagem branca em todo o corpo e coloração escura na cabeça e pescoço. As cabras Boer são boas produtoras de leite, o que lhes permite aumentar a sua prole com sucesso, com excelentes ganhos de peso e com a mortalidade pré-desmama pequena. Enquanto filhotes, sua taxa de crescimento é rápido, com excelente desenvolvimento físico. Atingem pesos (quando adultos) entre 118-170 kg para os machos e 95-120 kg para fêmeas. Estas características fazem com que a raça de caprinos Boer seja a mais procurada pelos Criadores brasileiros de caprinos.
Os caprinos Anglo Nubianos, animais resultantes dos cruzamentos de cabras Nubianas, originárias do Sudão (Vale do Nilo), com cabras comuns da Inglaterra, são uma raça de dupla aptidão: carne e leite. Foram introduzidos no Brasil em meados de 1927 e facilmente se adaptaram ao ambiente tropical, exceto nas regiões úmidas. São largamente encontrados na Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará, assim como em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. O Estado de São Paulo possui um dos plantéis geneticamente mais apurados do Brasil, mas é na região Nordeste que se encontra o maior volume de animais e criadores. Trata-se de uma raça de caprinos muito utilizada em cruzamentos, visando sempre a obtenção de animais cada vez mais aptos à produção de leite e carne.
A reprodução é uma fase que requer grande atenção, pois é a partir dela que os produtos da caprinocultura, cabritos e cabritas, são obtidos, seja para a produção de carne, seja para a incorporação no rebanho. Um bom manejo reprodutivo, com acasalamentos bem direcionados, pode proporcionar um rápido crescimento para o rebanho caprino, com a constante entrada de novos e melhores animais. Além disso, a reprodução é um fator limitante de grande importância na eficiência da produção de qualquer criação.
A monta pode ser feita o ano todo, com os reprodutores sendo mantidos junto às matrizes durante todo o tempo. Entretanto, na criação de caprinos de corte pode ser escolhido um período específico para a monta, com duração pré-definida, em épocas mais favoráveis à fertilidade das fêmeas, e também em função da definição de períodos mais favoráveis ao nascimento das crias, em função da disponibilidade de forragem nas pastagens. Além disso, a concentração da atividade reprodutiva determina, também, a concentração dos nascimentos, permitindo a produção de lotes de animais mais padronizados para o abate. Essa concentração da atividade reprodutiva é chamada de estação de monta.
As diarreias são uma importante causa da mortalidade em equinos, principalmente de potros. Em cavalos adultos, são mais comuns quando há um consumo exagerado de sal mineral, que geralmente ocorre quando os animais ficam muito tempo sem receber mineralização e encontram um cocho com sal mineral. “Ou, ainda, quando recebem capim elefante picado no cocho de capineiras muito novas, com menos de um metro de altura. Ou, ainda, quando têm acesso a uma pastagem muito nova e recém-adubada”, afirma Dr. Haroldo Vargas Leal Júnior, professor do Curso CPT Enquanto o Veterinário Não Chega - Atendimento a Equinos.
No manejo reprodutivo de caprinos, deve-se atentar ao momento em que o animal atinge a maturidade sexual para fazer a seleção de reprodutores e matrizes, ou mesmo a castração dos animais não selecionados para a reprodução. Tal prática otimiza o desempenho reprodutivo do rebanho e traz lucros ao caprinocultor.
O principal aspecto a se destacar, quando se trata dos hábitos alimentares dos caprinos, é a sua capacidade de pastejo, ou seja, a capacidade de esses animais andarem, e muito, em busca de alimentos, consumir grande variedade dos alimentos encontrados, e serem muito seletivos no pastejo, buscando entre as diversas espécies de vegetais aquelas que apresentam melhor qualidade nutricional e melhor palatabilidade.
Os caprinos foram introduzidos no Brasil durante o período de colonização. Devido ao porte, eram facilmente transportados nos navios. Da mesma forma, devido à grande adaptabilidade a muitos ambientes, podiam ser criados nos territórios recém-colonizados, sem maiores problemas para subsistência. Em uma criação de caprinos o rebanho é dividido em cinco categorias principais: bodes (reprodutores), cabras (matrizes), cabritos em aleitamento (cria), cabritos desmamados (recria) e cabritos em engorda (terminação)”, afirma a professora Cristiane Leal dos Santos, do Curso CPT de Criação de Caprinos de Corte.
Muitos alimentos são jogados fora, porque não atendem ao padrão para a sua comercialização. Entre os fatores que influenciam diretamente na perda dos alimentos estão as doenças. O tomateiro pode ser atacado por diversas doenças, causadas por fungos, bactérias, nematoides ou vírus. Pode, também, apresentar distúrbios fisiológicos causados por falta ou excesso de nutrientes, falta ou excesso de água no solo, exposição excessiva ao sol e outros fatores ambientais.