A Abelha-Europeia (Apis mellifera mellifera) é uma abelha social, de origem europeia, pertencente à família Apidae, da ordem Hymenoptera. Além deste nome, recebe os nomes de Abelha-Alemã, Abelha-Comum, Abelha-da-Europa, Abelha-de-Mel, Abelha-Doméstica, Abelha-do-Reino, Abelha-Escura, Abelha-Europa, Abelha-Preta e Oropa. Foi introduzida na América por ingleses e espanhóis. No Brasil, foi introduzida, em 1839, para suprir apiários na produção de mel e cera.
A Abelha-Italiana é uma variedade da Abelha-Europeia. Também é conhecida como Abelha-Amarela ou Abelha-Italiana-Amarela. Sua baixa agressividade, aliada à alta produtividade e à rápida produção de favos de mel, faz a Apis mellifera ligustica ser muito popular no mundo todo, sendo, de fato, a preferida dos apicultores. No entanto, possui sentido de orientação fraco, por isso, entra frequentemente em colmeias erradas. Dessa forma, acaba furtando mel de outras abelhas.
A criação de abelhas Jataí (Tetragonisca angustula) tem se firmado como uma boa opção aos meliponicultores. Abelha nativa do Brasil, com ampla distribuição geográfica, é encontrada do Rio Grande do Sul até o México. É uma abelha bastante rústica, que tem grande capacidade para fazer ninhos e sobreviver em diferentes ambientes, inclusive em zonas urbanas.
A criação de abelhas Jataí (Tetragonisca angustula) tem se firmado como uma boa opção aos meliponicultores. A Jataí tem algumas vantagens sobre as africanizadas ou europeias, pertencentes à família Apis: é uma abelha bastante rústica, que tem grande capacidade para fazer ninhos e sobreviver em diferentes ambientes, inclusive em zonas urbanas.
O mel produzido pelas abelhas sem ferrão apresenta, de maneira geral, quase todas as características físico-químicas atendendo aos padrões exigidos pela legislação brasileira, que é baseada no mel da Apis mellifera. A criação dessas abelhas e a sua exploração racional, podem contribuir para a preservação das espécies e dar ao meliponicultor oportunidade de obter mel.
O mel das abelhas sem ferrão é considerado o mais delicioso que existe, além de ser diferenciado por sua consistência, aroma, coloração e sabor. Além disso, quase todas as características físico-químicas desse mel atendem aos padrões exigidos pela legislação brasileira, com base no mel da Apis mellifera. Uma das grandes vantagens do mel das abelhas sem ferrão refere-se ao teor de açúcar do mel das melíponas e trigonas, menor que o mel das Apis, chegando a 70%.
A Trigona spinipes é uma abelha social brasileira, da subfamília dos meliponíneos. Também é conhecida pelos nomes de Abelha-Cachorro, Abelha-Irapuá, Abelha-Irapuã, Arapica, Arapu, Arapuá, Arapuã, Aripuá, Axupé, Caapuã, Cabapuã, Enrola-Cabelo, Guaxupé, Irapuá, Mel-de-Cachorro, Torce-Cabelo, Cupira, e Urapuca. Esta abelha é um inseto que vive em colônias, compostas por operárias, zangões e diversas rainhas, embora apenas uma seja responsável pelas posturas.
As Abelhas Africanizadas são poliibridos resultantes dos cruzamentos entre a Abelha-Africana, Apis mellifera scutellata, anteriormente classificada como Apis mellifera adansonii, e as raças europeias, Apis mellifera mellifera, Apis mellifera ligustica, Apis mellifera carnica e Apis mellifera caucasica, que foram introduzidas na América antes da chegada das africanas, em 1956. No entanto, predomina, nas Abelhas Africanizadas, as características morfológicas e comportamentais das Abelhas-Africanas.
A origem do seu nome Iraí, como não poderia deixar de ser, vem do Tupi e significa (Ira: abelha, mel/ Y: rio). O Rio do Mel, o Rio Doce. Abelha indígena, pertencente a tribo dos Trigonini, constroem um berço real, ou seja, uma realeira, na periferia dos favos de cria, para que venha nascer uma nova rainha. Constrói seus ninhos nos locais mais variados, tal como muros de pedras, blocos de cimento, tijolos vazados e, com preferência, em ocos de árvores, por isso, é muito comum encontrá-las em regiões urbanas.
A espécie Apis mellifera, oriunda do Velho Mundo, é a mais conhecida entre as abelhas com ferrão. Desde os primórdios, ela vem sendo criada em larga escala para a produção de mel, cera e própolis. No entanto, esta espécie não existia no Brasil. Aqui, só existiam as espécies de abelhas nativas sem ferrão, como as da tribo Meliponini. Quem introduziu as abelhas europeias com ferrão, em nosso país, foram os jesuítas. Estes, em 1839, trouxeram de Portugal enxames para o Rio de Janeiro.