A globalização permite que se tenha acesso à cultura, gastronomia e informações de diversos países. Você já parou para pensar que ela atinge também o setor de produção alimentícia? Os alimentos atravessam oceanos até chegarem às prateleiras dos supermercados. Isso garante frutas, verduras, legumes e carnes variadas em todas as estações do ano, em todo o planeta.
O Brasil é um dos maiores exportadores de alimentos, sendo que grande parte deles é dirigida para o outro lado do planeta. Se ocorre algum problema com a produção brasileira, os efeitos são sentidos no oriente.
Para isso, é preciso lançar mão de tecnologias, muitas vezes importadas de outros países. No Egito, maior produtor de batatas do mundo, a temperatura desértica chega a atingir 45ºC. A abertura para mercados internacionais permitiu que as plantações sejam irrigadas e fertilizadas por meios de mecanismos de irrigação. A grande vantagem de plantar nessas condições é que não exitem pragas.
A Holanda, um dos menores países do mundo, que não dispõe de muito sol durante o ano, é responsável pela produção de um terço dos pepinos e pimentões, bem como um quarto dos tomates exportados no mundo. Isso só é possível por causa da utilização de estufas.
No curso Cultivo de Pimentão em Estufa, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, o professor Rumy Goto explica que as intempéries ameaçam os cultivos. “As plantas desenvolvem-se melhor em determinadas temperaturas. O frio causa má germinação da semente, abortamento de flores e crescimento lento. A estufa pode evitar todos esses problemas, impedindo que as plantas fiquem suscetíveis, por meio do controle da umidade relativa do ar e da temperatura”, comenta o professor, chefe do Departamento de Horticultura da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP/Botucatu – SP.
O transporte também precisa ser planejado. Nesse sentido, os contêineres são fundamentais para que tudo viaje de forma segura. Devido à alta taxa demográfica mundial, e graças a rapidez e eficiência do sistema, a globalização dos alimentos torna-se uma solução para a alimentação.
Por: Clara Peron.
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.