Há uma grande diversidade de matérias-primas no processo de produção de joias, encontrando-se diferenças quanto à coloração, qualidade e custo, devido à grande quantidade e variedade de fornecedores, explica o Prof. Ailton Batista Lopes, do Curso Capacitação de Ourives: Técnicas e Montagem de Joias Tradicionais.
A matéria-prima pode ser dividida em dois tipos: aquelas que fazem parte do produto, como os metais e as pedras, e aquelas que fazem parte do processo, como lixas, ácidos, goma-laca, lacre, soldas, cromos, amônia, borato de sódio, entre outros.
A principal matéria-prima utilizada pelo ourives é o ouro. Apesar de ser considerado um material difícil de serrar ou limar, o ouro oferece flexibilidade: encurva, mas não retorna à sua forma primitiva quando a pressão cessa; é dúctil, um mineral que pode ser estirado para formar fio; é séptico, podendo ser cortado em aparas delgadas; não é quebradiço, não se rompendo ou pulverizando facilmente; e possui um alto ponto de fusão em relação aos outros metais.
Existem duas formas de o ourives adquirir a matéria-prima necessária à execução de um projeto:
1) O designer e outros clientes fornecem a matéria-prima com o projeto para a execução.
2) O ourives procura o fornecedor para adquirir a matéria-prima desejada e específica para aquele projeto. Quando ocorre ausência da matéria-prima desejada, o ourives precisa adaptar outra matéria-prima para executar e manter o objetivo do projeto original, procurando manter a qualidade, a cor e as dimensões da peça. Isto pode resultar em atraso na entrega da joia.
O designer de joias tem inovado com o uso de materiais alternativos nos projetos, tais como aço, couro, tecido, palha, coco, dentre outros. Em alguns casos, são utilizados materiais como platina, paládio, prata e latão. A prata e o latão, geralmente, são usados na elaboração de um protótipo ou para a produção de semijoias, que são adornos pessoais folheados ou banhados em ouro.
Existem materiais que estão sempre presentes na oficina de um ourives e é normalmente utilizado em seu trabalho diário. Iremos te mostrar alguns mais importantes.
a) Ouro: dentre os metais, temos o ouro que é o metal mais nobre utilizado. Ele possui várias classificações segundo o seu grau de pureza, como ouro mil, que é o ouro puro, ouro 18 quilates, 14 quilates e assim por diante. Quilate é a unidade de pureza. A liga de ouro mais valiosa é a de 18 quilates.
b) Prata: a prata possui as mesmas classificações do ouro. Isso significa que em cada 1.000 partes do metal ligado, 925 partes são de prata pura e o restante é normalmente de cobre eletrolítico. É comercializada nessa forma de cascalho, granulada ou ainda em lingotes.
c) Cobre: o cobre é usado para se ligar ao ouro ou a prata dando maior rigidez ao metal, formando as ligas. É o mesmo cobre do fio de luz rígido.
d) Latão: o latão é composto basicamente da mistura de zinco e cobre, sendo mais fácil de serrar e limar por ser um material mais duro e seco. Pode ser encontrado no mercado em fios ou chapas, e seu custo é baixo. É bastante utilizado na produção de semijoias e protótipos pelo baixo custo e pela facilidade de ser trabalhado, pois não gruda na serra ou na lima.
Para iniciarmos um trabalho, é necessário termos a garantia de que o metal a ser usado seja de boa qualidade. Por isso, devemos estar atentos na seleção desses materiais, para que possamos passar ao cliente a segurança de que ele está adquirindo uma peça ou serviço de qualidade.
A capacitação profissional em ourives torna-se um pilar de sucesso, proporcionando conhecimentos abrangentes, atuais e confiáveis sobre todas as técnicas necessárias para alcançar o sucesso. O Curso Capacitação de Ourives: Técnicas e Montagem de Joias Tradicionais é a melhor opção para quem busca acesso a conteúdos específicos e atualizados, orientações práticas e técnicas fundamentais para atingir o sucesso profissional. Invista em você. Invista em conhecimento.
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Por: Thiago de Faria
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