Uma condição para o alto desempenho animal em pastagens é a produção de grande quantidade de forragem de bom valor nutritivo, cuja distribuição estacional deve coincidir com a curva de exigências nutricionais dos animais. No entanto, na maioria das pastagens no mundo, o suprimento de forragem ao longo do ano não coincide exatamente com as necessidades dos rebanhos. O que ocorre é um excesso de disponibilidade de forrageiras na época das águas e escassez na seca, quando a pastagem não supre todas as exigências dos animais e, consequentemente, há uma queda na produção e remuneração da atividade.
Na criação de gado a pasto, dois fatores estão relacionados à eficiência do processo: o potencial da forrageira e o potencial do animal. O primeiro, é resultado da interação entre planta e meio ambiente e, o segundo, do valor genético do animal, tendo como fator limitante sua expressão, determinada por fatores do meio, como a alimentação.
O estabelecimento de estratégias corretas de alimentação do gado durante o período da seca é, portanto, uma das importantes questões a serem resolvidas, para que o negócio com o gado de corte se torne cada vez mais rentável.
Algumas técnicas de manejo podem ser usadas para se ajustar a pressão de pastejo, tais como a venda de animais terminados na entrada da seca; o uso de forrageiras com padrão de crescimento complementar; o fornecimento de forragem suplementar (silagem, feno, cana); o fornecimento de concentrados; o diferimento das pastagens e a adubação estratégica para prolongar o período de crescimento das forrageiras.
Foi considerando esses aspectos que o CPT – Centro de Produções Técnicas, elaborou o Curso a Distância Engorda a Pasto, no qual você receberá informações do professor Adilson de Paula Almeida Aguiar, especialista em forragens e pastagens, do Departamento de Zootecnia da FAZU - Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba – MG, e da zootecnista Bianca Helena Almeida, especialista em administração rural pela UFLA-FAEPE, Lavras.
Nas atuais condições da pecuária de corte no Brasil, passa a ser de extrema importância que o pecuarista procure técnicos especializados em administração e planejamento rural para implantar programas de levantamento e acompanhamento de custos e receitas da propriedade; fazer planejamentos a longo prazo, anual e mensal, de desembolsos e vendas; estabelecer metas e cobrar resultados. As boas informações sobre a atividade devem ser entendidas pelo produtor como um insumo tão importante quanto os demais que utiliza no manejo do seu rebanho.
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