Seu filho gosta de brincar sozinho? Saiba, então, que isto é perfeitamente normal. Segundo Maria Oliveira Cortes, Prof.ª do Curso CPT Teatro na Educação Infantil, “é comum crianças gostarem de brincar sozinhas, pois nesses momentos são livres para fazerem o que querem, mas no coletivo as elaborações são mais amplas."
Nas brincadeiras coletivas, é importante levar a criança a perceber que, assim como ela, os outros também têm sentimentos. Essa interferência deve ser feita, respeitando-se a individualidade de cada uma, sobretudo, com respeito e tranquilidade.
É brincando que acontecem as representações das relações vividas, sentidas e aprendidas em família, assim como representam os vários modelos sociais que vão descobrindo. E faz tudo isso utilizando a imaginação e a fantasia.
Aos dois anos, a criança entra no mundo da imaginação e até aos quatro a fantasia tem um peso muito grande na sua vida, nas brincadeiras e nas diversas atividades lúdicas que desenvolve. À medida que vai crescendo, a criança vai tendo noção da realidade e, a partir daí, vai relacionando essa realidade à imaginação.
Portanto, o professor da Educação Infantil deve possibilitar atividades que favoreçam o envolvimento das crianças em brincadeiras, fundamentalmente as que promovem a criação de situações imaginárias, pois estas têm nítida função pedagógica. Nesse momento, a brincadeira não deve ser considerada meramente uma atividade de passatempo, sem outra finalidade que não seja a diversão.
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Por Silvana Teixeira.
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