A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) lançou recentemente três novas variedades de pimenta: a BRS Mari (oriunda da dedo-de-moça), a BRS Moema (do tipo biquinho) e a BRS Seriema (do tipo bode). A primeira possui mais capsaicina, substância que confere o ardor, a segunda não é picante, pertencente ao grupo das pimentas-de-cheiro, e a terceira é indicada para o consumo direto ou em conservas, pois tem o sabor mais realçado.
Essas variedades ajudam a incrementar a grande diversidade de tipos de pimenta produzidos e comercializados no Brasil. O mercado para a produção de pimentas cresce a cada ano e atualmente contribui com 13,5% do valor das exportações de hortaliças, ficando atrás apenas do melão. O cultivo é feito tanto por pequenos produtores quanto por multinacionais.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Francisco Reifschneider, os produtores precisam comprar sementes certificadas para garantir qualidade e alto índice de produtividade. Ele não recomenda usar a própria semente, prática muito comum no país. Isto porque, segundo ele, algumas pragas são transmitidas pela semente, passando de uma geração da planta para outra.
A professora do curso Produção e Processamento de Pimenta, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, Roseane Mendonça de Figueiredo, afirma que as maiores vantagens de produzir a hortaliça são o baixo custo e o manejo simplificado. Segundo ela, com técnicas simples dá para desenvolver uma boa horta. Além disso, o processamento, como a produção de conservas ou molhos, pode agregar muito valor a ela.
Por: Maria Clara Corsino.
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