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Um passo que pode colocar o Brasil no primeiro mundo

 

 

Prof. Nelson Fernandes Maciel, Diretor-Presidente do Grupo CPT.

 

Prof. Nelson Fernandes Maciel
Diretor-Presidente do CPT

 

Há tempos vimos batendo na tecla de que o nosso país precisa colocar uma equipe profissional e de peso nas negociações internacionais para derrubada ou redução do grande entrave que ainda persiste e nos prejudica violentamente: o subsídio agrícola praticado pelas nações do primeiro mundo.

 

No nosso entender, estas subvenções são um dos principais fatores que inibem o desenvolvimento de países mais pobres (que têm na agricultura seu principal produto), inviabilizando o equilíbrio econômico e social no mundo, provocando convulsões e atentados terroristas. Parece exagero? Mas é uma verdade que bate às nossas portas e nos imobiliza.

 

Este pesadelo é sustentado por nações como os Estados Unidos que deram, no último ano, uma “pequena ajuda” para seus produtores rurais de US$ 32 bilhões para cobrir a sua incapacidade de competir.

 

Na última reunião da Organização Mundial do Comércio – OMC, em novembro último, em Doha, no Catar, o Brasil, pela primeira vez, se apresentou com destaque entre os grandes países que determinam as principais políticas para o mundo.

Estavam lá, defendendo os nossos interesses, um time comandado pelos ministros Pratini de Moraes, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; José Serra, da Saúde; Sérgio Amaral, do Desenvolvimento Industrial e Comércio Exterior; Celso Lafer, de Relações Exteriores e muitos outros.

 

Em Doha, foram definidas as bases para as negociações que ocorrerão, ainda este ano, em Genebra, na Suíça, batizada como a “Rodada do Desenvolvimento”.

 

 

O agronegócio terá uma nova dimensão e se transformará no carro chefe da tão sonhada e estratégica distribuição de renda e bem-estar social.

O agronegócio terá uma nova dimensão e se transformará no carro chefe da tão sonhada e estratégica distribuição de renda e bem-estar social.

O Brasil estabeleceu como questões fundamentais: a redução e eliminação dos subsídios agrícolas e a quebra de patentes dos medicamentos de controle da AIDS. Esta posição foi colocada fortemente, sem ceder um milímetro ao longo das negociações.

 

A aprovação do texto que abre a discussão sobre estes dois assuntos, em Genebra, é um símbolo de vitória conseguido pelo Grupo de Cairns – bloco de 16 países emergentes, no qual está inserido o Brasil – porque, pela primeira vez, em 50 anos de negociações internacionais, os países ricos reconheceram que terão de mudar.

 

Dá para perceber que a guerra está apenas começando, vencemos uma pequena batalha. O campo de luta são as mesas de negociações de organismos como a OMC. A manutenção de uma equipe de negociação forte e competente é imprescindível para alcançarmos nossos objetivos.Se conseguirmos a tão almejada proibição dos subsídios agrícolas, os nossos produtores rurais que se preparem, pois teremos um mercado imenso para atender.

 

O agronegócio terá uma nova dimensão e se transformará no carro chefe da tão sonhada e estratégica distribuição de renda e bem-estar social, abrindo nossa passagem para o primeiro mundo. Será que isso é de interesse dos países ricos?

 

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