De acordo com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Caio Rocha, o Brasil vive uma situação privilegiada em relação aos estoques de milho. Ele informou que o estoque do grão é o maior da história, com cerca de 25 milhões de toneladas, das quais 12 milhões devem ser exportadas. Este é o melhor resultado da série dos últimos dez anos.
A safra de milho deste ano deve ficar em 70 milhões de toneladas, um recorde histórico. Com resultados tão bons, o governo está coordenando as ações para o escoamento do grão das regiões produtoras para as deficitárias. Algumas medidas já foram anunciadas, como a compra de milho da região Centro-Oeste e dos estados da Bahia e do Paraná para abastecer outros mercados, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Nordeste.
Recentemente, o mercado mundial sofreu o impacto das perdas nas lavouras americanas, o que fez disparar os preços. Por causa da seca, o Departamento de Agricultura Americano divulgou um relatório afirmando que a projeção que era de 370 milhões de toneladas cairia para 300 milhões, com uma tendência de uma safra ainda menor. A queda da safra americana fez os preços dispararem nos mercados internacionais.
Se por um lado a falta no mercado externo anima os produtores e exportadores brasileiros, os pecuaristas estão apreensivos. Mas, Caio Rocha assegurou que o ministério possui mecanismos para regular o mercado e garantir o abastecimento do milho, sendo que o objetivo principal é atender às necessidades dos criadores de frangos, suínos e bovinos, com grande importância no mercado nacional.
Por: Maria Clara Corsino.
Fonte: Globo Rural
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