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Pesquisa estuda o uso de mandioca açucarada para a produção de etanol

A "mandiocaba" é uma variedade natural da Amazônia com muita água e alto teor de açúcar

 

A mandioca açucarada não serve para a produção de farinha, mas é utilizada para fazer mingau e melaço. Foto: reprodução.

 A mandioca açucarada não serve para a produção de farinha, mas é utilizada para fazer mingau e melaço. Foto: reprodução.

Um projeto de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estuda a viabilidade do uso de variedades de mandioca com alto teor de açúcar para a produção de etanol. A “mandiocaba”, como ficou conhecida, é inadequada para a produção de farinha, mas pode ser apta para a produção de álcool combustível.

Vários pesquisadores das diversas unidades da Embrapa localizadas na Amazônia participam do projeto intitulado “Rede de Melhoramento e Manejo Fitotécnico de Mandioca Açucarada para a Produção de Álcool Combustível na Região Norte da Amazônia”. A equipe é coordenada pelo pesquisador Everton Diel Souza, da Embrapa Roraima.

O objetivo da pesquisa é testar tecnologias que viabilizem a utilização da mandioca açucarada para a produção de etanol, além de encontrar quais variedades possuem melhores características genotípicas para essa finalidade. O pesquisador Miguel Dias, participante do projeto, explica que a mandiocaba possui maior quantidade de água, pouco ácido cianídrico e menor quantidade de amido, que é convertido em açúcar. Por isso, ela costuma ser rejeitada para a produção de farinha, mas é utilizada na fabricação de mingau e melaço.

De acordo com os pesquisadores, a “mandiocaba” é natural da Amazônia. Por isso, adapta-se melhor às condições de cultivo do que a cana-de-açúcar, opção mais comum para a produção de etanol no Brasil, mas que possui restrições de cultivo em solo amazônico. Ela é o resultado de uma variação genética natural sofrida por outras mandiocas. A equipe detectou a existência de 18 amostras diferentes de mandiocas açucaradas.

Durante os três anos do projeto, iniciado no ano passado, os pesquisadores pretendem identificar os genes responsáveis pela conversão de amido em açúcar da mandioca e os efeitos do cultivo e do manejo sob a produção. Também serão analisadas as características produtivas na colheita em diferentes condições de clima, solo, altitude e temperatura, nos estados do Amapá, Roraima, Pará e Amazonas. Assim, eles pretendem conhecer o potencial de aplicação da mandioca açucarada para a produção comercial de biocombustíveis. Os resultados serão publicados ao final da pesquisa.

Por: Maria Clara Corsino.

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Comentários

Manoel Marques Dantas

22 de mar. de 2014

Já foram decorridos quase 3 anos há algum resultado da pesquisa? A mandioca está sendo experimentada em outras regiões como o Nordeste, por exemplo???

Resposta do Portal Cursos CPT

25 de mar. de 2014

Olá, Manoel!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Recomendamos que procure o Embrapa para mais informações sobre este cultivar. Vale lembrar que o norte e o nordeste serão as regiões mais beneficiadas com o Etanol deste cultivar.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

André Fernando Schneider

28 de mai. de 2013

Felicitações pelo trabalho, estou esperando pelos resultados.

Resposta do Portal Cursos CPT

29 de mai. de 2013

Olá, André!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Não deixe de acessar o site para mais informações sobre o conteúdo de seu interesse.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

WALDIR SANTANA RIBEIRO

7 de set. de 2012

É bastante louvável a iniciativa de nossos pesquisadores, visando a obtenção de ETANOL da mandioca, pois há muito tempo plantamos e colhemos essas raízes no estado do Pará.

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