Os cães passaram a ser tratados como membros da família, o que recebeu atenção do mercado de pets.
Há algum tempo o mercado de pets deixou de ser apenas o comércio voltado para os animais domésticos. As lojas investem em artigos caros e sofisticados, que mexem com o consumidor. Esses estabelecimentos se modernizaram, mostrando que o setor está em expansão e tende a crescer muito mais.
Este crescimento está ligado ao aumento do número de animais domésticos no Brasil. Estima-se que hoje existam mais de 28 milhões de cães domesticados no país, fora a grande quantidade de gatos, aves, répteis e até animais silvestres. Os animais passaram a ser considerados membros das famílias e recebem cada vez mais luxo e conforto nas casas dos donos.
No pet shop do empresário coreano David Kim, que vive no Brasil há mais de 25 anos, produtos exclusivos, roupas feitas à mão, camas bem confortáveis são um verdadeiro diferencial. Segundo ele, os clientes ficam encantados com a quantidade e a variedade de artigos para os animais.
O empresário investiu R$ 1 milhão para abrir a loja, em um espaço de 40 metros quadrados. Todos os produtos são importados da Coreia. O investimento foi alto e o valor dos produtos também: uma roupa da grife chega a custar R$ 600, enquanto um carrinho de passeio para cachorros custa até R$ 1.300. Mas, de acordo com o próprio Kim, o retorno foi bem rápido. O faturamento médio da empresa fica em torno de R$ 100 mil por mês.
O veterinário José Antônio Viana, professor do curso Como Montar um Pet Shop, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, afirma que os animais têm ganhado bem mais espaço na vida das famílias brasileiras. Por isso, o investimento no mercado de pets é seguro e de retorno garantido.
Por: Maria Clara Corsino.
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