Sustentabilidade é mesmo a palavra de ordem deste século. A busca por soluções que não sejam prejudiciais ao meio ambiente estão a todo vapor. Desta vez, pesquisadores do instituto norte-americano Rensselaer Polytechinic Institute desenvolveram uma embalagem a partir da fusão de raízes de cogumelos com resíduos agrícolas.
Comparado com os materiais de embalagens comuns, essa invenção, totalmente natural, demanda menos energia para ser elaborada e gera apenas um décimo do dióxido de carbono que outros materiais, como a espuma, por exemplo.
O professor Augusto Ferreira da Eira, no curso Cultivo de Cogumelo Shiitake em Substratos, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, afirma que “o cultivo de cogumelos está diretamente ligado à reciclagem econômica de resíduos agrícolas e agroindustriais, tais como os estercos bovino, equino, de aves, porcos e outros animais domésticos, palhas e resíduos do trigo, arroz, milho, algodão, madeira, bagaço de cana, de serrarias e outros”.
A embalagem ecológica é produzida com a parte vegetativa do fungo, que cresce e digere o material usado como iniciante agrícola, geralmente, semente de algodão ou fibra de madeira. Estruturas plásticas customizadas são usadas para garantir que o composto cresça no formato desejado. Antes de ser utilizado, o mesmo é esterilizado.
A matéria-prima é selecionada em propriedades agrícolas regionais. Essa medida minimiza a necessidade de transportes de longa distância, mais poluentes ao meio ambiente. O objetivo, a longo prazo, é disponibilizar um quite para que empresas, e até mesmo cidadãos comuns, possam produzir sua própria embalagem verde.
O material é biodegradável, resistente ao calor e pode assumir várias formas e tamanhos, dependendo do uso. Pode substituir isopores, espumas ou isolantes semelhantes, e está sendo usado em produtos transportados nos Estados Unidos.
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