Mesmo que a produção e o beneficiamento funcionem em sua capacidade e eficiência plenas, o resultado final, isto é, o retorno econômico desejado, depende diretamente da comercialização, embora outros fatores também possam interferir. Se a comercialização não for feita da maneira adequada, a rentabilidade do produtor estará aquém do esperado, explica Giovanni Resende de Oliveira, professor do Curso CPT Comercialização de Pescados: Aquanegócio e Relações de Mercado.
Para uma comercialização efetiva, é preciso saber para quem vender o produto, como vendê-lo e a que preço vendê-lo. São necessárias ações contundentes de divulgação, até mesmo antes de colocar o produto no mercado, apresentando o produto, gerando expectativa no consumidor e fomentando seu desejo em adquiri-lo.
Formas tradicionais de comercialização.
No vasto universo da comercialização de pescados, uma série de formas tradicionais de venda têm moldado a maneira como os consumidores têm acesso a esses produtos. Cada uma dessas abordagens possui suas próprias características, desempenhando papéis distintos na distribuição dos pescados desde a captura até o consumo final. A seguir, exploraremos algumas das principais formas de comercialização no mercado de pescados.
1. Intermediário:
Os comerciantes intermediários atuam como elo entre os produtores e os pontos de venda. Eles compram os pescados diretamente dos pescadores e, em seguida, os revendem para estabelecimentos de processamento, peixarias, supermercados e outros canais de venda. Esse papel de intermediário contribui para a eficiência da distribuição, permitindo que os produtores se concentrem na criação/captura enquanto os intermediários cuidam da comercialização.
2. Estabelecimentos de processamento:
Os estabelecimentos de processamento recebem o pescado bruto, realizam a limpeza, filetagem e outros processamentos necessários antes de distribuí-los para outros canais de venda. Eles garantem que os produtos estejam prontos para o consumo, atendendo às exigências dos consumidores e dos restaurantes.
3. Atravessador:
Semelhante ao comerciante intermediário, o atravessador atua como ponte entre os produtores e os consumidores finais. No entanto, muitas vezes compram grandes quantidades de pescado de várias fontes, agregam esses produtos e vendem em quantidades menores para varejistas, como peixarias e mercados locais.
4. Supermercado:
Os supermercados desempenham um papel significativo na comercialização de pescados, oferecendo uma ampla gama de opções para os consumidores. Eles fornecem pescados frescos e congelados, tornando os produtos acessíveis a uma ampla variedade de consumidores.
5. Pesque-pague:
Os pesque-pague são locais onde os consumidores podem pescar diretamente em tanques ou lagos, pagando pelo pescado que capturam. Essa forma de comercialização oferece uma experiência interativa aos consumidores, permitindo que eles capturem o próprio peixe que irão consumir, ao mesmo tempo em que garantem a frescura do produto.
6. Peixaria e açougue:
As peixarias e açougues são estabelecimentos especializados na venda de pescados frescos e congelados. Eles oferecem uma variedade de opções, desde peixes inteiros até cortes específicos, atendendo às preferências dos consumidores. A qualidade e a frescura dos produtos são diferenciais importantes nesses estabelecimentos.
7. Restaurantes:
Restaurantes são importantes compradores de pescados, pois oferecem uma variedade de pratos de frutos do mar em seus cardápios. Eles mantêm parcerias com fornecedores para garantir um suprimento constante de produtos frescos para a preparação de refeições saborosas.
8. Feiras livres:
As feiras livres são espaços tradicionais onde agricultores, pescadores e produtores locais vendem diretamente aos consumidores. As feiras livres oferecem um ambiente de compra único, permitindo que os consumidores comprem produtos frescos diretamente dos produtores, promovendo a conexão entre produtores e consumidores.
Cada uma dessas formas tradicionais de comercialização no mercado de pescados desempenha um papel vital na disponibilidade e acessibilidade desses produtos. Ao escolher entre essas opções, os consumidores têm a oportunidade de selecionar a fonte e o tipo de pescado que melhor atende às suas preferências e necessidades.
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Por: Thiago de Faria
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