Nomes populares
O peixe de água doce chamado Acará é conhecido popularmente como Acará Topete, Papa-Terra, Cará.
Nome científico
Geophagus brasiliensis.
Distribuição geográfica
Sua espécie é distribuída nas Bacias do rio Doce, do rio Paraíba do Sul e do rio São Francisco.
Habitat
O Acará habita ambientes de águas paradas, mas também é encontrado nos rios, especialmente nos remansos ou nas margens com vegetação abundante. É uma das poucas espécies que se adaptam muito bem às condições de reservatórios.
Alimentação
É uma espécie omnívora, alimentando-se de uma ampla variedade de alimentos no fundo (perifíton, pequenos crustáceos, peixes, insetos, larvas, folhas, frutos e outras matérias orgânicas), estes triados com sua boca protrátil.
Reprodução
Na época de reprodução, o casal limpa uma área de fundo arenoso, onde deposita os poucos ovos. Assim que nascem, os filhotes são protegidos pelo macho, que os recolhe na sua cavidade bucal. Na época da reprodução, os machos adquirem uma protuberância na cabeça.
Características
O Acará é um peixe de escamas muito comum em rios de todo o Brasil. É um peixe muito resistente. Possui uma coloração bem característica, principalmente quando bem aclimatado e alimentado, mostra pontos fosforescentes e cores vermelho vinho, azul petróleo e cinza, entre outras cores. Seu corpo e suas barbatanas variam do castanho claro ao escuro, apresentando uma pinta preta no meio do corpo. Também possui pequenas pintas claras por toda a extensão do corpo, principalmente na parte debaixo e nas barbatanas. Pode chegar aos 25cm.
Aprimore seus conhecimentos, acessando os Cursos CPT da área Criação de Peixes, elaborados pelo Centro de Produções Técnicas.
Acesse os links abaixo e confira as espécies mais conhecidas de peixes de água doce do Brasil:
Peixes de água doce do Brasil – principais espécies, distribuição geográfica, habitat, alimentação, reprodução e características gerais
Abotoado (Pterodoras granulosus)
Acará-Bandeira (Pterophyllum scalare)
Acará-Disco (Symphysodon aequifasciatus)
Aruanã (Osteoglossum bicirhossum)
Apaiari (Astronotus ocellatus)
Andirá (Henochilus wheatlandii)
Barbado (Pinirampus pinirampu)
Barrigudinho (Phalloceros caudimaculatus)
Bicuda (Boulengerella maculata)
Cachara (Pseudoplathystoma fasciatum)
Cachorra (Hydrolycus scomberoides)
Capapari (Pseudoplatystoma tigrinum)
Corvina (Plagioscion squamosissimus)
Curimbatá (Prochilodus lineatus)
Dourada (Brachyplatystoma flavicans)
Jacundá (Crenicichla lenticulata)
Jurupoca (Hemisorubim platyrhynchos)
Lambari (Astyanax bimaculatus)
Limpa-Fundo (Corydoras paleatus)
Mandubé (Ageneiosus brevifilis)
Mato-Grosso (Hyphessobrycon eques)
Mussum (Synbranchus marmoratus)
Pacu (Piaractus mesopotamicus)
Peixe-Anual (Austrolebias minuano)
Peixe-Borboleta (Carnegiella strigata)
Peixe-Cachorro (Rhaphiodon vulpinus)
Piau-Três-Pintas (Leporinus freiderici)
Piavuçu (Leporinus macrocephalus)
Pintado (Pseudoplatystoma corruscans)
Piracanjuba (Brycon orbignyanus)
Piranambu (Platynematichthys notatus)
Piranha Preta (Serrasalmus rhombeus)
Piranha Vermelha (Pygocentrus nattereri)
Pirapitinga (Piaractus brachypomus)
Pirarara (Phractocephalus hemeliopterus)
Piraíba (Brachyplatystoma filamentosum)
Piraputanga (Brycon microlepis)
Poraquê (Electrophorus electricus)
Quatro-Olhos (Anableps anableps)
Saicanga (Acestrorrynchus hepsetus)
Tambaqui (Colossoma macropomum)
Truta Comum (Salmo trutta fario)
Confira mais informações sobre peixes, acessando os cursos da área Piscicultura, elaborados pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
Por Andréa Oliveira.
Pensando em você, cliente CPT, o Centro de Produções Técnicas disponibiliza gratuitamente um manual prático sobre criação de tilápias, com especificações sobre as principais espécies, a temperatura e o o pH mais adequados para a sua criação, bem como os tipos de alimentação e as formas de reprodução. Tudo elaborado em linguagem simples e ilustrações para melhor exemplificar o conteúdo.
Portanto, não perca tempo!
Basta preencher os campos abaixo para receber o material por e-mail:
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Cursos Relacionados
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.
Comentários
Valter antonio
18 de jul. de 2016Olá boa noite eu tenho um acara brasiliense no meu aquário de peixes brasileiros e não sei se ele é macho ou fêmea já que só na época de reprodução eles fazem protuberância na cabeça. É um peixe muito comum na minha região mais pouco encontrado. Na minha época de criança encontrava sim mais facilidades nos rios panelas e piranji.
Adelino silva dos Santos
23 de dez. de 2015Boa noite. Moro em Criciúma - SC, mas sou de Imaruí - SC, lá a alguns anos a lagoa era cheia de acará, ou cará, como chamamos por lá, a pouco tempo as criações de tilápia tomaram conta da região e em algum momento um destes criadouros estourou e as tilápias foram parar nos rios, falaram que as tilápias se alimentam dos ovos de acara, e por isto não há mais nem um no riu, é uma pena, pois é um peixe muito bonito e bom, para a alimentação e sobrevivência dos pescadores locais.
Resposta do Portal Cursos CPT
24 de dez. de 2015Olá, Adelino!
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. A tilápia é considerada a "galinha das águas" e ele se alimenta de várias coisas como: algas, plantas aquáticas, frutas, sementes, crustáceos, larvas e ninfas de insetos, vermes, moluscos, anfíbios, peixes, entre outros e de forma eficiente o fito e o zooplancton.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos
Raimundo Nonato de Sousa Mota
2 de mar. de 2015Boa tarde, gostaria de saber a respeito do peixe ACARÁ de lagoa, no dia 01/03/2015, pescamos vários cará e quase todos estavam com um massas amarelada entre a pele e a carne, e na parte interna do peixe primo do ano, parecia ovas petrificados. Eu gostaria de saber se pode consumir esses peixes. Obrigado!
Resposta do Portal Cursos CPT
2 de mar. de 2015Olá, Raimundo!
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Seria interessante consultar um especialista para mais informações.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos