A detecção dos ataques de cupins nos estágios iniciais é difícil, uma vez que eles, frequentemente, utilizam túneis subsuperficiais para atingir seus alvos. Assim, a percepção da presença dos cupins geralmente ocorre somente quando o ataque atinge níveis bastante elevados, explica o Prof. Dr. Og Francisco Fonseca de Souza, do Curso CPT Controle de Cupins em Áreas Agrícolas.
Para detectar a presença de cupins é necessário investigar todas as áreas onde possam procurar alimento e nidificar. O objetivo do controle é exterminar todos os indivíduos da colônia, pois se houver sobreviventes, estes podem se tornar reprodutivos secundários, restabelecendo a colônia e reiniciando a infestação. Portanto, localizar o ninho facilita, significativamente, e torna mais eficiente o processo de controle.
No caso de ataques a construções, a abordagem dependerá da forma como os cupins nidificam. Se eles fazem seus ninhos dentro da estrutura, uma maneira de controle seria com a fumigação. Se os cupins estiverem nidificando no solo, então a localização e erradicação do ninho são necessárias. Alternativamente, técnicas mais recentes permitem a intoxicação dos cupins por meio de iscas contaminantes, colocadas em pontos estratégicos da construção, onde os cupins buscam alimento. A vantagem desse método é que não é necessário localizar o ninho.
Uma vez decidida a necessidade do uso de produtos químicos para o controle de cupins, a primeira medida é consultar um especialista para obter todas as recomendações de segurança necessárias. É importante lembrar que os agrotóxicos são desenvolvidos com o propósito de eliminar pragas, portanto, esses produtos não são inócuos. Além de seguir as normas de segurança, é essencial observar as doses recomendadas. O uso de quantidades diferentes dos padrões pode resultar na seleção de indivíduos resistentes, comprometendo o uso futuro desses produtos. Ao contrário do que se possa pensar, doses excessivamente altas podem agravar o problema ao contrário de solucioná-lo imediatamente. Portanto, é sempre aconselhável consultar um especialista.
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Por: Thiago de Faria
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