O aumento da produção e a melhoria da qualidade do leite são os principais objetivos da atividade leiteira. Por isso, há uma permanente busca por sistemas de alimentação eficientes, que promovam a melhoria da competitividade e sustentabilidade da pecuária de leite, tendo em vista que a alimentação é o componente mais oneroso no custo de produção e representa mais da metade dos gastos totais.
Uma alternativa para isso é a adoção do sistema de produção de leite a pasto, por meio do uso intensivo das pastagens com alto valor nutritivo e alta produtividade. Esse sistema é mais competitivo, considerando-se os baixos investimentos em instalações e equipamentos, e geralmente, têm menores custos de mão-de-obra e alimentação.
De todas as tecnologias disponíveis, a produção do leite a pasto é a mais complexa, havendo necessidade de entendimento e manipulação correta da complicada interação: solo, planta, clima, animal e ação do homem.
O modelo de produção de leite que tem despertado o interesse de produtores e técnicos foi desenvolvido, primeiramente, pela ESALQ - USP, de Piracicaba e, posteriormente, pela EMBRAPA, no Centro de Gado de Leite, em Juiz de Fora. Esse tem como princípio o uso intensivo da pastagem de capim-elefante. Importantes resultados de pesquisas realizadas por essas instituições têm sido validados em propriedades rurais e em outros centros de pesquisa, com milhares de projetos espalhados pelo Brasil.
No modelo adotado e pesquisado por essas instituições, a pastagem fornece toda a alimentação volumosa, durante o período chuvoso, considerado como sendo de 180 dias e, para o período da seca, têm sido desenvolvidos trabalhos, usando principalmente a cana corrigida com ureia como alimento volumoso, que é fornecido entre as ordenhas. A cultura da cana está sendo utilizada por seu alto potencial de produção, característica exigida em um sistema que explora o alto potencial das pastagens tropicais durante a primavera-verão.
Com o objetivo de debater sobre o modelo de produção de leite ideal para as condições brasileiras, para que, a partir dele, possam ser traçadas as estratégias de alimentação do gado mais adequadas na seca, o CPT – Centro de Produções Técnicas, elaborou o curso “Gado de Leite a Pasto - Estratégias para Alimentação na Seca” no qual você receberá informações do professor Adilson de Paula Almeida Aguiar, especialista em alimentação animal, da Faculdade de Agronomia e Zootecnia de Uberaba - MG, e da zootecnista Bianca Helena Franco Almeida, consultores em mais de 80 fazendas em todo o país.
Pela experiência de campo, em contato com a realidade do produtor, acreditamos que na maioria das situações, em nosso país, o sistema de produção de leite a pasto, na primavera-verão, com utilização de volumosos produzidos por plantas tropicais de alto potencial de produção, como a cana e as variedades de capim elefante, no período da seca, é o mais viável.
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