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Controle das pragas e doenças do pessegueiro

Com o controle adequado das pragas e doenças que podem afetar o pessegueiro, os riscos de perdas na produção podem ser reduzidos satisfatoriamente

A mosca-das-frutas causa danos exclusivamente nos frutos, pois a larva se alimenta da sua polpa.

 A mosca-das-frutas causa danos exclusivamente nos frutos, pois a larva se alimenta da sua polpa.

As pragas e as doenças sempre são uma ameaça a qualquer cultura, mesmo para aquelas que são conduzidas de forma adequada. No Brasil, as pragas que atacam o pessegueiro são relativamente poucas. Já as doenças são consideradas como um dos principais problemas que surgem durante a condução do pomar. A sua intensidade varia de acordo com as condições climáticas, com a cultivar implantada, com a localização do pomar, com o tipo de solo, os tratos culturais, o ataque de insetos e o estado nutricional das plantas. Com o controle adequado das pragas e doenças do pessegueiro, os riscos de perdas na produção podem ser reduzidos satisfatoriamente.

Controle das pragas

Cochonilha branca do pessegueiro

É uma praga que ocorre em diversas partes do mundo. No Brasil, em vista das suas condições climáticas e pela ausência de inimigos naturais, a Cochonilha branca ocorre em todo o território, atacando uma grande quantidade de plantas (cultivadas e silvestres).

Controle

O seu controle pode ser obtido pelo método químico. Entretanto, antes de iniciar o controle químico, algumas medidas auxiliares também devem ser tomadas, entre as quais pode-se citar: remoção dos galhos infestados e das cochonilhas (por meio do escovamento).  No controle químico da cochonilha, a calda aplicada deve atingir alguns estádios da praga. Portanto, o controle químico dessa praga deve ser baseado na sua fenologia e na aplicação da calda, diretamente no local onde ela se encontra. Para que isso aconteça, o uso de pulverizadores de baixa pressão e alta vazão são os mais indicados.

“Outro método bastante eficiente é o controle biológico, que consiste em utilizar parasitas e predadores da cochonilha”, afirma o professor Francisco Ramos da Fonseca, do curso Produção de Pêssego, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.

Mosca-das-frutas

É um inseto de cor amarelada, sendo o corpo amarelo mais escuro e as asas transparentes com a presença de desenhos característicos que formam manchas escuras. Essa praga causa danos exclusivamente nos frutos, pois a larva se alimenta da sua polpa. No interior do fruto atacado, formam-se galerias, que, após algum tempo, transformam-se em áreas úmidas, resultando em uma decomposição, de cor marrom. É importante saber que essa mosca só ataca o fruto do pessegueiro, quando este se encontra no início do inchamento (quando o fruto estiver ficando ligeiramente maduro).

Controle

Existem algumas medidas que, quando tomadas, auxiliam no controle da mosca-das-frutas, como eliminar plantas localizadas próximas ao pomar, que estejam infestadas pela mosca; utilizar os frutos dessas plantas para preparar iscas para essa praga; eliminar dos pomares os frutos caídos ou refugados. O melhor destino a esses frutos é o seu enterramento a uma profundidade de 20 a 30 cm. Dessa forma, a pulverização de cobertura total das plantas só deve ser realizada durante o período de inchamento dos frutos. A pulverização de cobertura total da planta é feita, utilizando-se inseticidas que tenham ação prolongada, ou seja, aqueles que matam as larvas nascidas e as que venham a nascer (no interior do fruto) nos dias seguintes à pulverização.

Pulgão do pessegueiro

Os maiores prejuízos causados por essa praga ocorrem nas plantas com idade entre um e dois anos (plantas jovens) e em viveiros. O dano direto que o Pulgão causa é o enrolamento das folhas das plantas e dos pequenos galhos dos quais a praga se alimenta. Os pulgões se abrigam nas folhas enroladas do pessegueiro para se protegerem dos seus inimigos naturais.

Controle

O controle químico dessa praga é de fácil realização, entretanto, é necessário estar atento para identificar o início da infestação e efetuar o combate de forma localizada. Após o enrolamento das folhas, o efeito do inseticida não será o mesmo de quando a planta ainda estiver sadia. Portanto, é de fundamental importância que o defensivo seja aplicado no momento certo.

Escólito

Essa praga atua causando a obstrução dos canais condutores, impedindo a passagem da seiva ao longo da planta. Ela atua de forma indireta, uma vez que favorece a ação de patógenos, que podem causar a morte das plantas.

Controle

O controle dessa praga é muito difícil, em vista do seu hábito de ataque, da facilidade de multiplicação e, principalmente, pela falta de informação sobre seu comportamento e ciclo de vida. A realização da poda e a remoção dos ramos infestados ajudam a combater a disseminação dessa praga para o resto do pomar. Já a eficiência do controle químico depende da forma de aplicação e da chance da calda atingir o inseto no interior do tronco do ramo atacado. Para que o inseto venha a morrer, é necessário que uma boa quantidade do inseticida penetre no orifício onde ele se instalou. Para que ocorra essa penetração, é preciso que a injeção seja feita diretamente no orifício, ou que se realize um pincelamento do tronco e dos ramos infestados.

Controle das doenças

A podridão parda é a doença, causada por fungos, que mais ataca os pomares de pêssego do Brasil.

A podridão parda é a doença, causada por fungos, que mais ataca os pomares de pêssego do Brasil.

Podridão parda

É a doença que mais ataca os pomares de pêssego do Brasil. É uma doença causada por fungos e ataca os ramos, as flores e os frutos. Os botões florais são atacados pela podridão parda no início da floração, deixando-os pardos e murchos. Se, ainda nessa fase, não for controlada, ela se estenderá do pedúnculo até o ramo, causando a sua morte. Quando os frutos são contaminados, os primeiros sintomas são observados pela presença de manchas pardas (pequenas e circulares) que aumentam rapidamente. No estágio inicial de desenvolvimento dos frutos, eles conseguem impor maior resistência a essa doença.

Controle

Durante os tratos culturais e as colheitas, deve-se ter o máximo de cuidado para não causar ferimentos nos frutos, pois esses ferimentos facilitam a entrada da doença. O tratamento químico durante o verão, junto a limpezas no momento da poda, contribuem para reduzir a intensidade da infestação da podridão parda. Outra prática que se faz necessária é o monitoramento constante do pomar, com o objetivo de eliminar possíveis focos de incidência dessa doença.

Ferrugem

Essa doença ataca principalmente as folhas do pessegueiro, quando as plantas se encontram no final do ciclo. Elas produzem manchas de cor amarelo-ferruginosa, no lado inferior, e amarelo-pálida, no lado superior. Na sequência, se prevalecer uma condição de baixa umidade do ar, as folhas apresentarão manchas necróticas de formato circular. A ferrugem provoca uma queda precoce das folhas do pessegueiro, que, com o passar do tempo, tornam-se debilitadas e com a vida útil reduzida. Os elementos climáticos temperatura e umidade, quando elevados, favorecem o aparecimento da ferrugem.

Controle

Uma forma de se prevenir contra a incidência da ferrugem, nas folhas e nos frutos, é por meio da realização de tratamentos químicos logo no início da primavera.

Podridão mole

Essa doença é caracterizada por causar, durante o período de armazenamento e comercialização, uma podridão mole de aspecto aquoso.

Controle

Uma forma de se prevenir dessa doença é por meio da higienização das caixas de colheita. Para isso, deve-se lavá-las e, em seguida, desinfetá-las com solução à base de hipoclorito de sódio. Da mesma forma, deve-se ter o cuidado de fazer a separação dos frutos colhidos no chão. Outra forma preventiva da doença é realizar o tratamento na véspera ou na pós-colheita.

Leia os artigos Pêssego: fatores que determinam o sucesso da cultura e Pêssego - classificações, exigências, características e principais cultivares.

Confira mais informações, acessando os cursos da área Fruticultura.

Por Andréa Oliveira.

 

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Comentários

Carla denise de Lima velasques

3 de dez. de 2020

Tenho um pessegueiro novo e os frutos estão abichados o que eu faço

Resposta do Portal Cursos CPT

4 de dez. de 2020

Olá, Carla!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Em breve, uma das nossas consultoras entrará em contato com informações e esclarecimentos sobre o curso. Se desejar pode adicionar o nosso numero de Whatsapp (31) 99294-0024 e assim podemos conversar.

 

Atenciosamente,

Lidiane Lisboa

FREDERICO MARTINELLI

28 de dez. de 2014

Tenho um pessegueiro jovem, agora em primeira produção. Pergunto se aquela resina transparente é uma praga ou eh natural da arvore? Grato

Resposta do Portal Cursos CPT

21 de jan. de 2015

Olá, Frederico!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Para mais informações seria interessante procurar um especialista em sua região.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

Roseli Cristina Machado

19 de jan. de 2014

Boa noite Tenho um pessegueiro em meu quintal que está morrendo as ponteira, fica preto, parece estar apodrecendo, como devo tratar esta doença? Muito obrigada

Resposta do Portal Cursos CPT

24 de jan. de 2014

Olá, Roseli!

Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.

Seu pessegueiro possivelmente pode estar com a mosca dos frutos, que é um inseto de cor amarela, sendo o corpo amarelo mais escuro e as asas transparentes com a presença de desenhos característicos que formam manchas escuras. Essa praga causa danos exclusivamente nos frutos, pois a larva se alimenta da polpa do fruta. No interior do fruto atacado, formam-se galerias, que após, algum tempo, transformam-se em áreas úmidas, resultando em uma massa decomposição, de cor marrom. É importante saber que essa mosca só ataca o fruto do pessegueiro, quando este se encontra no início do inchamento (quando o fruto estiver ficando ligeiramente maduro).

Existem algumas medidas que, quando tomadas, auxiliam no controle da mosca-dos-frutos, como por exemplo: eliminar plantas localizadas próximas ao pomar e que estejam infestadas pela mosca; utilizar os frutos dessas plantas para preparar iscas para essa praga; eliminar dos pomares frutos caídos ou refugados. O melhor destino a esses frutos é o seu enterramento a uma profundidade de 20 a 30 cm. Dessa forma, a pulverização de cobertura total das plantas só deve ser realizada durante o período de inchamento dos frutos. A pulverização de cobertura total da planta é feita, utilizando-se inseticidas que tenham ação prolongada, ous eja, aqueles que matam as larvas nascidas e as que venham a nascer (no interior do fruto) nos dias seguintes à pulverização.

Recomendamos que procure um técnico especializado na área para mais informações de como proceder.

Atenciosamente,

Ana Carolina dos Santos

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