Produtores do oeste de Santa Catarina ainda estão se adaptando ao rastreamento de carne suína, uma novidade no Brasil. O sistema foi implantado há dois meses em algumas propriedades. Mas, segundo eles, em um curto prazo, já se percebeu a diferença no manejo diário.
Até o momento, apenas 54 dos 1.600 criadores da Cooperativa Aurora experimentam o sistema. Em comparação ao modelo antigo de rastreamento, o novo permite ter acesso a toda a vida do animal, do nascimento à comercialização.
Os animais são marcados com um brinco para a identificação e são monitorados por planilhas. As informações são mantidas constantemente com eles, a partir de quando são leitões até a venda. As fazendas são estudadas separadamente, e depois os dados vão para um programa de computador.
O frigorífico recebe um código para ser impresso na embalagem, que dá acesso às informações do histórico da carne. Desse modo, o diretor da cooperativa, Marcos Zordan, acredita que tanto a empresa quanto os consumidores devem se beneficiar. Para ele, o consumidor poderá saber de onde vem a carne que está comprando.
O zootecnista Paulo César Brustolini, professor do curso Manejo de Leitões do Nascimento ao Abate, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, explica que o manejo correto influencia diretamente a qualidade da carne. Portanto, saber quais os procedimentos e o local de procedência da carne é fundamental para o consumidor ter certeza sobre a qualidade dela.
Por: Maria Clara Corsino.
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