Em São Paulo, a horta urbana conquistou as pessoas e vem ganhando mais adeptos. Com a vida agitada da grande cidade, os paulistanos, na maioria das vezes, alimenta-se mal, com uma dieta rica em carboidratos e gordura.
Pensando nisso, muitas pessoas aproveitam o pouco espaço em meio ao concreto para fazerem sua horta, como garantia de uma vida saudável. Para isso, elas usam terraços, fundos de quintal, varandas de apartamentos e até praças (horta comunitária) para plantarem hortaliças e legumes.
No caso da horta comunitária, a ideia partiu da jornalista Cláudia Visoni que, junto a um grupo de amigos, idealizou “A Horta das Corujas”. O grupo tem a responsabilidade de cuidar da horta para que ela permaneça viçosa e produtiva.
A iniciativa da jornalista completou três anos de sucesso, desde que a horta foi projetada em um espaço público na Zona Oeste de São Paulo. São 800 m² repletos de hortaliças e legumes, como couve, salsinha, beterraba, azedinha, capuchinha, almeirão, peixinho e bertalha.
Outra vantagem da horta comunitária paulistana é o não uso de defensivos e adubos sintéticos. O grupo coordenado pela jornalista utiliza um composto orgânico (com folhas e esterco de cavalo) para nutrir as plantas.
Por ser um espaço público, há uma cerca somente para impedir a entrada de animais na horta. Todos que quiserem conhecer o espaço, colher ou plantar são muito bem-vindos. Atualmente, já são 15 voluntários comprometidos com os cuidados à horta.
Segundo Visoni, há um universo de benefícios, desde conhecer novas pessoas e se relacionar, em contato com a natureza, até a adotar uma alimentação mais saudável, fresca, diversificada e barata.
Enfim, “A Horta das Corujas” é um espaço de socialização e uma forma sustentável de produzir alimentos saudáveis, para garantir o bem-estar físico e emocional das pessoas.
Por Andréa Oliveira.
Fonte: Globo Rural.
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