Estima-se que o primeiro cultivo intencional de cogumelos comestíveis tenha ocorrido por volta do século VI. Conhecidos desde a Antiguidade, esses fungos eram usados na alimentação e também em tratamentos terapêuticos.
Na natureza existem várias espécies, centenas são comestíveis, algumas venenosas, outras alucinógenas, há, ainda, aquelas que possuem propriedades medicinais curativas e até mesmo afrodisíacas.
Apreciados em muitas dietas europeias e orientais, os cogumelos vêm ganhando importância nos últimos anos. Considerando o elevado valor proteico, seu cultivo tem sido apontado como alternativa para incrementar a oferta de proteínas para países em desenvolvimento e com alto índice de desnutrição.
O consumo dos tipos shimeji e hiratake, no Brasil, está crescendo ao longo da última década. O fato está diretamente ligado ao valor gastronômico que, embora esteja sendo mais apreciado, ainda é desconhecido pela maioria da população brasileira.
Segundo o professor Augusto Ferreira da Eira, no curso Cultivo de Cogumelo Shimeji e Hiratake, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnicas, “esses tipos de cogumelos comestíveis também possuem propriedades medicinais e, apesar do pequeno consumo, a oferta é ainda menor, garantindo aos produtores mercado favorável”.
No Brasil, apenas o champignon, o shiitake, o shimeji e o hiratake são produzidos em escala comercial. A produtividade, entretanto, ainda é baixa. Investir na produção pode, também, incentivar o consumo.
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