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A vaca vai parir? Fique de olho na segunda fase!

Durante o parto de vacas, vários cuidados deverão ser tomados, principalmente na 2a fase, em que o bezerro se projeta na cavidade pélvica mãe

A vaca vai parir. O que observar na segunda fase?

Durante o parto de vacas, vários cuidados deverão ser tomados, principalmente na 2a fase, em que o bezerro se projeta na cavidade pélvica mãe. “Ocorrerão algumas alterações como o início da compressão das artérias e veias do umbigo, causando uma hipóxia momentânea no animal, iniciando assim os seus movimentos respiratórios. Porém, uma hipóxia prolongada pode levar a morte do bezerro”, explica Dr. Paolo Antônio Dutra Vivenza, professor do Curso CPT Clínica Médica de Bovinos.

Os casos de distocia relacionados à incompatibilidade feto-pélvica estão relacionados muitas vezes com erros de manejo, como na hora de realizar os acasalamentos. Muitas vezes, os animais que sofrem casos de distocia possuem até seis vezes mais chance de vir a óbito, comparados com animais sadios.

“O ideal é que logo após o início da 2a fase, caso o animal passe por mais de 1 hora sem realizar o parto, que seja feita uma avaliação do posicionamento do bezerro para verificar a necessidade de intervenção”, explica Paolo Antônio.

Para garantir que o parto não seja distócico ou, caso seja, para que o parto possa ser realizado da melhor forma possível, evitando problemas ao bezerro, a melhor maneira é garantir uma completa assistência ao parto, mas não necessariamente com a interferência do ser humano, caso não seja necessário.

Após as primeiras horas de vida do bezerro, quando está no chão, deve ser observado o seu comportamento. A maioria das maternidades no Brasil não possui uma higiene adequada. Quanto mais rápido o bezerro for retirado do local e de perto da mãe, maior a possibilidade de sobrevivência e menor a incidência e duração das enfermidades nas próximas fases.

Observa-se que, nas primeiras horas, o bezerro já vai apresentar um comportamento normal, sendo que em até 5 minutos já estará em decúbito esternal e, posteriormente, tentará se levantar. Deve-se evitar assim que o bezerro nasça em locais muito inclinados ou úmidos, pois pode dificultar a sua locomoção nas primeiras tentativas de se manter em pé. “Ele precisa ter condição de, nas situações em que permanece com a mãe, vir a buscar o colostro e ingeri-lo dentro do prazo necessário”, salienta o professor.

Normalmente a vaca irá lamber o bezerro para retirar os restos que ficaram durante o parto e esse ato torna-se um estímulo para a melhora dos movimentos respiratórios do animal. Após isso, o controle da temperatura do bezerro deverá ser verificado, principalmente antes de ser levado para o bezerreiro ou berçário.

“O animal tende a apresentar uma hipotermia severa nas primeiras horas de vida em função da lambida da vaca e da baixa reserva de gordura corporal que possuem. Para isso, deve ser fornecida a cama ideal, que permanecerá com pelo menos 2/3 do seu corpo coberto enquanto estiver deitado”, finaliza Paolo.

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Por Silvana Teixeira.

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