Além de produzir mel, a criação de abelhas é realizada visando à polinização agrícola e à produção de própolis.
A produção de mel tem se desenvolvido e ganhado espaço tanto no mercado interno quanto no exterior. A apicultura é uma atividade rentável para o produtor rural. No Brasil, existem tanto abelhas exóticas quanto as espécies nativas que fabricam o mel usado na comercialização.
Além de produzir mel, a criação de abelhas é realizada visando à polinização agrícola e à produção de própolis, pólen, geleia real e apitoxina. Conheça algumas das espécies que estão presentes em nosso país.
Apis mellifera lingustica
Conhecida como abelha italiana, está entre as mais utilizadas pelos apicultores. Mansa e enxameadora, possui cor amarelo-ouro e pêlos por todo o corpo. A rainha é de fácil localização, o que facilita sua criação.
Apis mellifera carnica
Abelha grande, originária do sul da Áustria, parte da Iugoslávia e Vale do Danúbio. Possui abdômen marrom ou cinza. São mansas e muito produtivas. Adaptam-se com facilidade a diferentes climas e são resistentes a doenças.
Melipona scutellaris
Abelhas que se destacam na apicultura. Produzem mel extremamente saboroso e própolis pouco viscoso. Vivem em colônias populosas e têm comportamento agressivo. Encontradas do litoral sul da Bahia até o Ceará.
Tetragona clavipes
A Borá ou Vorá é uma abelha sem ferrão bastante agressiva. Suas colônias são grandes, seu mel é azedo e sua criação complicada.
Partamona helleri
Costumam construir ninhos aéreos apoiados em superfícies como vasos de plantas e postes. A entrada da colmeia lembra uma boca de sapo; por isso seu apelido é: abelha boca-de-sapo.
Oxytrigona tataira
Abelha pouco higiênica e que libera substâncias que causam graves queimaduras ao intruso. É conhecida como abelha caga-fogo ou caga-brasa.
Melipona subnitida
A abelha Jandaíra ou Uruçu vive no Nordeste e no interior de Alagoas. São mansas e suas colônias geralmente são populosas.
Trigona spinipes
A abelha Irapuá ou Arapuá tem o hábito de cortar o botão das flores para construir seu ninho, além de ter problemas de higiene.
Tetragonisca angustula
Também conhecidas como Jataí, Jati, Jateí, Angelinha, Mosquetinha Verdadeira ou Abelha de Ouro. Habitam grandes colônias e são extremamente mansas. São encontradas desde o Rio Grande do Sul até o México.
Geotrigona mombuca
Conhecida como Guira, Guiruçu ou Iruçu Mineiro, é bastante comum em algumas regiões da Amazônia e no planalto paulista. Faz ninhos subterrâneos e seu mel tem sabor de frutas cítricas.
Trigona hypogea
Foi descoberta recentemente e tem características peculiares: digere carne e tecidos animais, ao invés de pólen e néctar. Conhecida como Mombuca.
Apis mellifera mellifera
Conhecida como abelha-do-reino, abelha preta, abelha-europa ou nigra. Originária dos Alpes europeus e Rússia central. É totalmente negra, de abdômen peludo e largo. É grande e mansa, porém fica agitada durante o manejo.
Melipona rufiventris
A abelha Tujuba, como é conhecida, tem o hábito de substituir a rainha no inverno. Seu mel é bastante apreciado e a própolis não é viscoso. Espécie encontrada na Bacia Amazônica, no Maranhão e no planalto paulista. Também é conhecida como Tuiuva ou Tujuba Mirim, dependendo da região.
Melipona quadrifasciata
A abelha Mandaçaia constrói seus ninhos em ocos de árvores. O mel é bastante saboroso. São encontradas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Também são conhecidas como Mandaguari ou Tubi.
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