A recria caracteriza-se pelo desenvolvimento dos animais desmamados, até que estejam aptos para a terminação, ou, para o início da vida reprodutiva.
Entre a cria e a engorda, a pecuária conta com uma fase denominada recria. Essa é importante devido ao grande contingente de animais que nela se encontram. Reúne os animais desmamados, machos e fêmeas, até que completem seu desenvolvimento físico, estando aptos para a terminação, ou, no caso de parte das fêmeas, aptas para o início da vida reprodutiva. Ao final dessa etapa, as fêmeas podem ser incorporadas ao rebanho para reposição das matrizes descartadas (por idade ou infertilidade), e os machos podem ser aproveitados para a fase de engorda. Os machos e as fêmeas recriados também podem ser comercializados.
No gerenciamento do rebanho, os índices zootécnicos podem ser definidos como referência, para que o pecuarista possa aferir o grau de eficiência do seu manejo em cada fase da bovinocultura desenvolvida em sua propriedade. Esses índices de referência deverão se transformar em metas na propriedade, advindo daí um projeto para atingi-las de forma realista, em um prazo factível, tendo como principal objetivo a melhora dos resultados econômicos da pecuária. É fundamental considerar que de nada adianta atingir excelentes índices zootécnicos, se não forem acompanhados por excelentes resultados econômicos.
Especificamente sobre a fase de recria, o grande objetivo é reduzir sua duração ao máximo, procurando, por meio de técnicas de manejo, proporcionar condições para que os animais estejam em condições de serem terminados, ou que possam entrar em reprodução o quanto antes. Nesse contexto, a alimentação se torna fator imprescindível, já que é determinante do desenvolvimento dos animais.
Os maiores problemas que causam atraso do desenvolvimento dos animais durante a recria são o manejo deficiente na desmama, quando o estresse e a nutrição inadequada prejudicam o animal; a falta de alimento durante a seca, tanto volumoso como suplemento proteinado; e o uso de pastagens de baixa qualidade no restante do tempo, estando o maior problema, portanto, na nutrição. Nos pastos de pior qualidade, os animais em recria não têm seus requerimentos atendidos, mesmo durante a estação das chuvas, ganhando menos peso.
Junto aos fatores nutricionais, a deficiência do manejo sanitário contribui negativamente na fase de recria. Os principais problemas estão associados ao controle deficiente de parasitas internos e externos, e à falta da aplicação correta de vacinas.
Com o objetivo de levar conhecimento acerca das técnica de manejo que interferem na eficiência do rebanho de recria, o CPT - Centro de Produções Técnicas, elaborou o curso “Recria de Bezerros de Corte”, no qual você receberá informações do Doutor em Zootecnia Leonardo de Oliveira Fernandes, pesquisador da EPAMIG – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais e da FAZU – Faculdades Associadas de Uberaba.
Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-Line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.
Para se ter uma recria que resulte em animais de alta qualidade, é necessário garantir bons pastos, suplementados com mistura mineral apropriada e suplementação proteica na estação seca, para melhorar o aproveitamento do capim seco como alimento, e para que não ocorra perda de peso, assim como a realização de um eficiente programa sanitário.
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