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Como identificar e avaliar anomalias na silhueta cardíaca?

Avaliação radiográfica para identificar as variações normais e anomalias na silhueta cardíaca

Na avaliação de um exame radiográfico, deve ser observado, de forma conjunta, o pericárdio e o coração (silhueta cardíaca), explica Sâmara Turbay Pires, professora do Curso CPT Ultrassonografia e Radiologia em Pequenos Animais.

O coração é dividido em 4 câmaras cardíacas: ventrículo direito e esquerdo, átrio direito e esquerdo.

O sangue circula pelas câmaras cardíacas na seguinte ordem:

1. Do átrio direito para ventrículo direito → através da válvula tricúspide.

2. Do ventrículo direito → o sangue é jogado para o pulmão do animal.

3. Do pulmão → o sangue retorna ao coração pelo átrio esquerdo, passando pela válvula mitral.

4. Da válvula mitral → vai para o ventrículo esquerdo.

5. Do ventrículo esquerdo → sangue jogado para todos os órgãos do corpo.

Em relação à anatomia normal da silhueta cardíaca nas projeções radiográficas, observa-se:

Posição látero-lateral: átrios e ventrículos direitos localizados mais cranialmente; átrios e ventrículos esquerdos localizados mais caudalmente.

Posição ventro-dorsal: átrios e ventrículos direitos localizados mais cranialmente; ventrículo esquerdo mais caudalmente; átrio esquerdo sobreposto ao coração.

Como identificar e avaliar anomalias na silhueta cardíaca?

Imagem da silhueta cardíaca em um exame radiográfico torácico: (A) Láterolateral; (B) Ventrodorsal.


Dica importante:

Como está localizado entre os brônquios principais na posição ventro-dorsal, um dos parâmetros para avaliar se o átrio esquerdo está ou não aumentado é observando se há afastamento dos brônquios em relação ao coração.


Variações da normalidade.

As variações da normalidade devem ser observadas quando se realiza a avaliação radiográfica da silhueta cardíaca. Lembrando que a radiografia do coração é um exame subjetivo.

Algumas variações da normalidade são representadas por:

• Ciclo cardíaco e respiratório.

• Conformação torácica.

• Escore corporal.

• Posicionamento radiográfico.

Um dos parâmetros que deve ser avaliado é o pico ou não da inspiração do animal, pois pode mostrar um coração aparentemente maior. Dependendo da forma como a radiografia foi realizada (inspiração ou expiração), pode causar variação durante a avaliação radiográfica.

Observação:

Sempre que for realizar uma radiografia de tórax, tente fazê-la no pico da inspiração, quando o pulmão estará repleto de ar e o coração se encontrará em um tamanho mais fidedigno.

Outro parâmetro que deve ser levado em conta é a projeção radiográfica. As projeções látero-lateral direita/esquerda, ventro-dorsal ou dorsoventral podem modificar a imagem radiográfica do coração.

Na projeção látero-lateral esquerda, a aparência é de que o coração é um pouco mais arredondado, com o ápice cardíaco apresentando uma pequena elevação em relação ao esterno. Já na projeção látero-lateral direita, a imagem radiográfica do coração é mais verdadeira.

Na projeção dorsoventral, o coração fica mais próximo ao chassi, sendo esta a melhor projeção para avaliação radiográfica.


O animal sempre deve ser levado em conta na variação da normalidade em relação à espécie, à raça e à idade. Radiograficamente, a anatomia do coração é diferente em cada animal. Observe, a seguir, essas variações.

a) Espécie:

• Cão: silhueta cardíaca com variações consideráveis em diferentes raças.

• Gato: silhueta cardíaca relativamente menor em relação ao coração, e a posição é mais oblíqua.

b) Raças: a conformação torácica em cães varia de acordo com a raça.

• Cães com tórax mais profundo e estreito: Doberman, Setter, Collie, Afghan etc.

• Cães com tórax pouco profundo e largo (barril): Boxer, Dachshund, Bulldog, Beagle etc.

Como identificar e avaliar anomalias na silhueta cardíaca?

Diferença da conformação do coração entre: (A) Dachshund; (B) Husky.

c) Idade:

• Normalmente, tanto em cães quanto em gatos, o coração do filhote é maior em relação ao do adulto.

• No animal adulto mais velho, o coração começa a "deitar" sobre o esterno.

Gatos:

• Coração mais oblíquo: 40% dos felinos ≥ 10 anos.

• Aorta tortuosa: 28% dos felinos ≥ 10 anos.


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Por: Thiago de Faria

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