Nas últimas décadas, a tecnologia veio sendo implantada no setor agrícola, possibilitando mudanças que só agregam valor ao meio rural. Empresas, como a Embrapa, a todo instante desenvolvem pesquisas que visam ao avanço tecnológico da agricultura brasileira, tornando-a autossuficiente e com potencial para se desenvolver ainda mais.
De acordo com o presidente da Embrapa, Maurício Lopes, o Brasil hoje é considerado a grande liderança para a agricultura no cinturão tropical do globo. E o fator-chave para essa vitória foi a ideia que a empresa teve de criar uma organização de pesquisa localizada em todas as regiões do país, levando a ciência para o interior.
De fato, um grande salto para a produtividade em locais onde a agricultura ainda era precária. Nossos produtores agrícolas triplicaram sua produção, principalmente a safra de grãos, como é o caso da soja.
“Com tantos avanços no campo, passamos a aproveitar melhor o espaço. No passado, cada hectare cultivado gerava, por ano, 30 sacas de soja, da safra de verão. Hoje, cada hectare rende anualmente 60 sacas de soja. Tudo resultado da tecnologia”, explica a agricultora Terezinha Brunetta.
A mecanização agrícola em pequenas propriedades, como o emprego de plantadeiras e colheitadeiras, também aumentou a produtividade de inúmeros agricultores brasileiros. Atualmente, em São Paulo, um dos principais produtores de cana-de-açúcar do país, 85% da safra regional são colhidas de forma mecanizada.
Para cada colheitadeira adquirida pelo produtor rural, são contratados 17 trabalhadores rurais, como operadores, tratoristas e motoristas de caminhão. É o caso de Raimundo da Silva, que substituiu o facão pela colheitadeira, e ganha 30% a mais do que ganhava sendo cortador de cana.
Enfim, a modernização facilita e potencializa o trabalho no campo, além de aumentar a produtividade e gerar emprego a inúmeros trabalhadores rurais.
Por Andréa Oliveira.
Fonte: Globo Rural.
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