Nos rebanhos de corte o casqueamento deve ser feito para evitar lesões nos cascos.
Até bem pouco tempo, os produtores de leite davam pouca atenção aos problemas de cascos. Não consideravam que as lesões tem influência significativa na produção. Geralmente, os principais problemas de saúde considerados, eram as doenças da glândula mamária e as doenças reprodutivas.
Só em tempos recentes, é que as patologias dos pés dos bovinos adquiriram importância na bovinocultura, a partir de observações e pesquisas que demonstraram ser este um dos principais entraves da atividade. As perdas da produção leiteira por conta das lesões nos cascos situam-se, nos casos graves, em cerca de 20% da lactação, sem contar que o estresse causado pode influenciar negativamente na reprodução, com redução da ocorrência e observação do cio e da taxa de concepção.
Por tudo isso, nos sistemas de produção de leite em confinamento, o casqueamento é tido como atividade fundamental de manejo.
Raças de corte:
Nos rebanhos de corte, o casqueamento ganhou significativa importância nos rebanhos de elite, nos quais os animais normalmente são mantidos em piquetes ou em cocheiras, sob manejo nutricional intensivo.
Vacas, touros e bezerros mantidos sob esse tipo de manejo devem ser casqueados para que sejam evitadas lesões nos cascos. Animais do rebanho comercial em terminação no confinamento não precisam de casqueamento a não ser OS que apresentem problemas, já que o tempo de confinamento é muito curto.
Bezerros:
Tanto animais de elite dos rebanhos leiteiros como os do rebanho de corte, logo após a desmama, devem passar por casqueamento, não apenas para corrigir o crescimento exagerado das unhas, mas também para que possam ser feitas correções dos aprumos. Pequenas correções podem ser feitas porque os animais estão ainda em crescimento, em plena formação do seu aparelho locomotor.
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Comentários
Maxilanio candido
23 de jun. de 2023Gostei muito
Resposta do Portal Cursos CPT
27 de jun. de 2023Olá, Maxilanio Candido ! Como vai?
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