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Educação especial e Educação inclusiva: dificuldades e soluções

A inclusão das pessoas com deficiência só se efetivará quando perceberemos que a educação vai muito além dos conteúdos programados. Acolher a diferença é educar a emoção com inteligência

Educação especial e Educação inclusiva: dificuldades e soluções   Artigos Cursos CPT

 

A principal dificuldade em relação à educação de pessoas com deficiência está no fato de tanto a família quanto os próprios educadores, terem uma ideia cristalizada que restringe a escola e a aprendizagem, de forma geral, à leitura, à escrita e aos cálculos. “O movimento pela inclusão das pessoas com deficiência só se efetivará, de fato, quando as pessoas perceberem que a educação vai muito além dos conteúdos programados por série/ciclo. A inclusão é o ápice da educação. Acolher a diferença implica educar a emoção com inteligência”, afirma Emiliane Rezende, professora do Curso Educação Inclusiva e Educação Especial.

 

Cury (2003) diz que professores fascinantes são aqueles que ensinam seus alunos a explorar o mundo que é o seu próprio ser. Estimulam os alunos a pensarem antes de reagir, a não ter medo do medo, a serem líderes de si mesmos e autores das suas histórias, a saberem filtrar os estímulos estressantes e a trabalhar não apenas com fatos lógicos e problemas completos, mas também com as contradições da vida. Que saibam extrair prazeres dos pequenos estímulos da existência, que saibam perder, corram riscos para transformar os sonhos em realidade, tenham coragem para andar por lugares desconhecidos. 

 

Homogeneidade, tradição, preconceito, socialização e radicalização são as barreiras que dificultam o processo de inclusão. A homogeneidade porque dita que todo mundo tem que se comportar e aprender da mesma forma; a tradição que arraigou na escola a ideia de que aprender significa se sair bem nas avaliações referentes aos conteúdos programáticos escolares; o preconceito que simplesmente rotula quem é diferente como incapaz; o conceito de socialização porque que foi banalizado, a fim de sugerir que pessoas deficientes devem frequentar as escolas comuns apenas para o fim de conviver com as pessoas sem deficiência, deixando sua aprendizagem para o acaso; a radicalização porque impõe ideias de forma muito radical do tipo: “todos os alunos com deficiência podem ser incluídos nas escolas comuns” ou, ainda, “as escolas especiais devem ser fechadas”, que não levam em consideração que cada pessoa é única e que, portanto, cada caso deve ser analisado separadamente.

 

Não existem receitas prontas para solucionar as dificuldades impostas pela inclusão. Trata-se realmente de um desafio. Os professores se julgam despreparados, mas a inclusão esta aí e a preparação já está sendo feita, pois o processo está em curso.


 

Algumas medidas podem ajudar a minimizar os impactos causados pela inclusão:

Os professores precisam ler muito. Existem excelentes autores que podem nos ajudar a refletir sobre a nossa prática;
- Grupos de estudo e discussão ajudam na troca de experiências. Boas ideias sempre surgem nesses encontros;
- Contar com recursos tecnológicos sempre ajuda;
- Tentar se desvencilhar dos métodos de avaliação da aprendizagem tradicional e se abrir para novas possibilidades;
- Pesquisar experiências bem sucedidas e imitá-las ou, melhor ainda, adaptá-las a sua realidade;
- Os professores devem assumir a responsabilidade pela educação do seu
aluno e não devem tentar transferi-la para a família ou para profissionais de outras áreas.
- A escola precisa ser tolerante com as famílias que geralmente criam expectativas que vão muito além das habilidades dos filhos deficientes;
- Os professores precisam saber lidar com a frustração e com a ansiedade. A resposta de alunos com deficiência (principalmente mental) é lenta. Um professor deve plantar a semente e se preparar para que outro colha o fruto. Vale ressaltar que se ninguém plantar, ninguém colherá, certo?
- Os professores comuns precisam enxergar os professores especializados e os profissionais das diferentes áreas envolvidos com a inclusão como aliados e não como concorrentes.

 


Enfim, muitos erros e acertos serão cometidos até que a inclusão se efetive da forma esperada, principalmente pelas pessoas com deficiência e suas famílias. Mantoan (2003) diz que a inclusão exige uma mudança radical de paradigmas: Uma crise de paradigma é uma crise de concepção, de visão de mundo e quando as mudanças são mais radicais temos as chamadas revoluções científicas (...). Sendo ou não uma mudança radical, toda crise de paradigma é cercada de muita incerteza, de insegurança, mas também de muita liberdade e de ousadia para buscar alternativas, outras formas de interpretação e de conhecimento que nos sustente e nos norteie para realizar a mudança (MANTOAN, 2003, p. 14 e 15). Temos de seguir as orientações vigentes, adaptando-as à realidade das nossas escolas, tendo como objetivo o sucesso da Inclusão.

Quer saber mais sobre o Curso? Dê play no vídeo abaixo:


 

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Por Silvana Teixeira.

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