José de Sô André é produtor rural, casado, pai de duas meninas, e foi para Porto Firme registrar seu filho recém-nascido no cartório do Paulo de Juquinha Totó.
- Bom dia, Seu José, veio registrar mais uma menina?
- Não, Sinhô Paulo, agora é menino home.
- Oh, meus parabéns, e qual é o nome que o Senhor vai colocar?
- O nome dele vai ser... Efeijão Antônio de Jesus.
- Efeijão??
- É, sim Senhô.
- Este nome, Seu José, é um pouco diferente, porque não coloca Pedro, ... ou Mário. Efeijão, eu não posso registrar não!
O Seu José ficou muito nervoso e disse indignado:
- O Senhô é um puxa saco de gente rica. Outro dia, o Sinhô registrou o fio do fazendeiro, meu vizinho, com um nome parecido com o do meu mininu.
- Ora, seu José, qual é o nome do filho de seu vizinho?
- Emilho.
O escrivão não entrou mais em detalhes e registrou o filho de Seu José que voltou vitorioso para casa.
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