WhatsApp SAC (31) 98799-0134 WhatsApp Vendas (31) 99294-0024 Ligamos para Você Central de Vendas (31) 3899-7000
Como podemos te ajudar?
0

Seu carrinho está vazio

Clique aqui para ver mais cursos.

Veterinário: como tratar e diagnosticar doenças articulares em cães?

Conheça as principais abordagens para o manejo clínico e diagnóstico precoce de problemas articulares em cães


Anatomia e posicionamento de cotovelo.

Uma doença muito comum em cães de portes maiores é a displasia de cotovelo, ou seja, o desenvolvimento anormal do cotovelo, explica Sâmara Turbay Pires, professora do Curso CPT Ultrassonografia e Radiologia em Pequenos Animais.


Para avaliar esta displasia, recomenda-se 3 projeções principais:

Projeção médio-lateral: animal em decúbito lateral, tirando a sobreposição do outro membro, posicionando o cotovelo sobre os chassis.

Displasia: causada pela incongruência entre úmero, rádio e ulna, principalmente nas áreas do processo ancôneo e coronoide da ulna.

Projeção crânio-caudal: animal em decúbito ventral, membro esticado sobre a mesa, puxando um pouco a cabeça para o lado. Quanto mais próximo do chassi, melhor a imagem.

Displasia: processo coronoide ficando um pouco mais sobreposto.

Projeção médio-lateral: animal com o membro flexionado, tentando tirar a sobreposição, principalmente do processo ancôneo, avaliando de uma forma melhor.


Displasia de cotovelo.

A displasia de cotovelo é uma doença ou afecção poligênica, na qual ocorre uma anormalidade do desenvolvimento da articulação do cotovelo dos animais.

As manifestações clínicas acontecem geralmente aos 4 a 8 meses de idade, de forma unilateral ou bilateral. Hoje, acredita-se que esta displasia acontece devido a uma incongruência


Principais alterações que podem acontecer devido à incongruência articular:

Não união do processo ancôneo: ocorrência de incongruência articular pelo animal apresentar uma ulna mais curta. Tem-se assim uma sobrecarga na região do processo ancôneo. Como a articulação não se encaixa direito, pode não haver a união do processo ancôneo durante o desenvolvimento do animal. Na maioria das vezes, é bilateral.

Diagnóstico: a partir de 20 semanas.

Fragmentação do processo coronoide medial da ulna: animal apresentando alteração na congruência articular, com o rádio mais curto, causando sobrecarga no processo coronoide.

Diagnóstico: sinais entre 4 a 6 meses de idade.


Osteocondrose e osteocondrose dissecante.

A osteocondrose ou osteocondrose dissecante são alterações mais relacionadas a raças de porte maior.

A osteocondrose acontece devido a um distúrbio na diferenciação celular normal no crescimento da cartilagem articular. Ocorre uma necrose da cartilagem epifisária devido à falha no processo de ossificação endocondral.


Causas da osteocondrose:

• Provavelmente multifatorial (etiologia desconhecida).

• Envolvimento genético.

• Traumas.

• Efeitos nutricionais (cães superalimentados com dietas hipercalóricas ou suplementação excessiva de mineral).


A lesão manifesta da osteocondrose aparece como um atraso na progressão da frente da ossificação. A sua cicatrização ocorre por incorporação no osso subcondral. O desenvolvimento da lesão dissecante por trauma causa colapso da cartilagem articular sobre as áreas da cartilagem epifisária necrótica.

Em alguns animais, a região necrosada pode se soltar e agir como um corpo estranho na articulação. Quando isso acontece, tem-se um "flap articular".

A principal região em que se é observada a osteocondrose é a escápuloumeral. Para essa região, as projeções recomendadas são a médio-lateral e caudocranial ou craniocaudal.

Para conseguir observar melhor a cabeça do úmero dos animais, retira-se um pouco a cartilagem da sobreposição com a escápula. Para isso, o membro deve ser rotacionado para a região medial ou lateral.


Alterações que podem ser observadas radiograficamente em animais com osteocondrose:


Região proximal da cabeça do úmero: Necrose (morte) da cartilagem; falha radiográfica na região de alteração.

Região próxima da cabeça do úmero: Pedaço da cartilagem (flap de fragmento) se soltando da articulação, causando dor no animal e alterações na articulação.

Região distal de úmero e de fêmur: área mais radiotransparente mostrando deficiência nesta articulação.

Região mais distal de membro pélvico: falha na articulação com presença de fragmento; formação de osteófitos.


Veterinário: como tratar e diagnosticar doenças articulares em cães?

 Quer se destacar na área veterinária? Não perca tempo!

A chave para o sucesso está na capacitação profissional! Descubra tudo que o Curso CPT Ultrassonografia e Radiologia em Pequenos Animais tem a te oferecer.

✔️ Conteúdos específicos e atualizados.


✔️ Orientações práticas e técnicas fundamentais.


✔️ Caminho certo para o sucesso profissional.

Não espere mais! Invista em você e alcance o sucesso profissional!

Conheça agora os Cursos na Área de Medicina Veterinária.
Por: Thiago de Faria

Deixe seu comentário

Avise-me, por e-mail, a respeito de novos comentários sobre esta matéria.

O CPT garante a você 100% de segurança e
confidencialidade em seus dados pessoais e e-mail.
Seu comentário foi enviado com sucesso!

Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.

Obrigado pela sua participação.

Últimos Artigos

Artigos Mais Lidos

Quer mudar de vida e ter sucesso profissional? Vamos te ajudar!

Precisa de ajuda?