O Linux, em si, é o sistema operacional do computador, responsável por facilitar a comunicação entre seus diversos componentes e tornar o hardware funcional. De acordo com o Prof. Guilherme Barcellos Gjorup, do Curso CPT Instalação e Configuração do Linux, ele é responsável pela interação entre hardwares, como: monitor, teclado, mouse, impressoras e softwares, que são os aplicativos do dia a dia.
Parte desse sistema operacional é composta pelo kernel. Esse termo, de origem inglesa, significa "núcleo". O kernel é considerado a alma do computador, desempenhando uma grande função de intermediar o processamento de dados e os programas. Pode ser encarado como uma interface entre os programas e todo o hardware do sistema. Ao kernel cabe a responsabilidade de permitir a execução de todos os processos pela CPU e possibilitar que esses processos compartilhem a memória do computador.
Portanto, ele é responsável, no sistema operacional, por estabelecer a conexão entre o hardware e os softwares, permitindo a execução dos programas e a utilização de todos os recursos do computador. O núcleo também tem a função de garantir, por exemplo, que a memória RAM seja utilizada em seu potencial máximo, sem riscos para o computador (SACRAMENTO, 2014).
Para compreender melhor tudo o que envolve o kernel do Linux, é interessante conhecer um pouco da história do sistema. O kernel Linux foi desenvolvido, em 1991, por Linus Torvalds, na época um estudante finlandês. Atualmente, é mantido por uma comunidade global de desenvolvedores, que inclui programadores independentes e empresas, coordenada pelo próprio Linus, agora um desenvolvedor reconhecido internacionalmente. O logo e mascote do Linux é um pinguim conhecido como TUX.
O código-fonte do Linux está disponível sob a licença GPL (General Public License), permitindo que qualquer pessoa o utilize, estude, modifique e distribua de acordo com os termos dessa licença. A GPL é uma licença de software livre, o que implica, entre outras coisas, que todos os interessados têm a liberdade de usar e redistribuir o código-fonte.
Inicialmente, uma das principais vantagens do uso desse sistema operacional foi a ausência da necessidade de licenças, ao contrário do Windows, que envolve custos consideráveis. Por esse motivo, governos de diversos países, instituições bancárias e escolas estão entre os grandes usuários do Linux, optando por ele como substituto do Windows para reduzir os gastos com software.
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Por: Thiago de Faria
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