
Os sentimentos de ética e cidadania precisam tomar forma, se avolumar e firmar no combate aos inimigos do povo, colocando um ponto final na angústia que acomete a sociedade, não deixando que os fanfarrões silenciem a coletividade. Caso contrário, sentiremos na pele a força das palavras do poeta que narra a submissão e a tragédia:
“Na primeira noite, eles se aproximam e roubam uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam nas flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada".
Eduardo Alves da Costa, em “No Caminho com Maiakovski.
Enfim, deixaremos que arrasem com nossos sonhos, destruam nossas famílias e calem a nossa voz?
Autor: Wilson Campos – Presidente da Comissão da OAB-MG dos Interesses Coletivos da Sociedade
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